Reintegração de posse acontece em área privada na região do bairro Vieno
sáb, 23 de junho de 2018 05:06por Carolina Rodrigues
Na manhã de quinta-feira, dia 21, equipes do 53° Batalhão da Polícia Militar realizaram a reintegração de posse de uma área localizada na região do bairro Vieno. De acordo com informações do comandante Adriano César Ribeiro Araújo foi uma ação tranquila, tendo em vista que “as pessoas saíram espontaneamente”.
Em breve histórico do caso, cerca de 50 pessoas estavam morando na área privada desde o começo do ano; o terreno possui cerca de 11 mil metros quadrados e era utilizado para pasto. A apropriação do local foi parar na justiça e, em segunda instância, o proprietário reverteu a situação, conseguindo a liminar de desocupação. Em reuniões anteriores, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) conseguiu um prazo maior para que os moradores saíssem do local; o que durou cerca de 90 dias, sendo cumprido nesta semana.
O vereador Paulo Sérgio Oliveira do Vale (PV) esteve no local e observou a ação da PM. Em entrevista à Gazeta do Triângulo, ele afirma que está acompanhando a situação há mais ou menos três meses. “São famílias extremamente carentes, porém ocuparam uma área particular. No meu ponto de vista, tem pessoas com más intenções que incentivam essas pessoas a ocuparem essas áreas. Mas, essas famílias precisam estar alertas, pois no fim elas são as maiores prejudicadas e acabam arcando com uma ação judicial”.
O edil ressalta que irá solicitar da secretaria de Ação Social uma ajuda que vá além de cestas básicas. “Em relação à parte social, o que eu irei fazer é cobrar. É preciso que estas famílias sejam cadastradas no grupo de vulneráveis para conseguir uma moradia”.
A reportagem entrou em contato com a secretaria de Trabalho e Ação Social para confirmar se havia alguma iniciativa em relação ao fato. Segundo a secretária da pasta, Eunice Maria Mendes, houve a participação em várias reuniões, inclusive com equipes do Conselho Tutelar e da secretaria de Obras. “Nós fizemos um estudo social das famílias, orientamos a saída e, agora, nós vamos ver onde estão para continuar essa contribuição”.
Durante todo o processo de reintegração, equipes da secretaria estiveram presentes, “contribuindo com a justiça e a PM. Além disso, se tivesse crianças e adolescentes com os direitos violados, haveria a atuação do Conselho Tutelar. Mas tudo ocorreu dentro da normalidade”, finaliza a secretária.
Até o final desta edição, não foi possível obter contato com as pessoas que estavam morando no local.
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Olhando um situação dessa, é lamentável saber que tantas casas populares foram sorteadas para pessoas que não precisam. Exemplo esse são casas que são vendidas, alugadas, ou até mesmo casas abandonadas. Deveriam realmente perder a pose das casas!!!