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Recurso federal no valor de R$ 500 mil pode transformar praça Getúlio Vargas em Centro Cultural

qui, 19 de setembro de 2019 05:07

por Laura Alvarenga

Durante a apresentação de requerimentos na sessão ordinária da última terça-feira, 17, na Câmara Municipal, o vereador Sebastião Joaquim Vieira (PSL) anunciou a obtenção de recurso federal através do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.

A verba no valor de R$ 500 mil será direcionada para atender a um projeto de reforma na praça Getúlio Vargas, no centro da cidade. De acordo com o vereador, a ideia inicial era para que o dinheiro fosse utilizado no projeto de revitalização do Bosque John Kennedy, que está em andamento sob responsabilidade de uma equipe da secretaria de Meio Ambiente.

Prefeitura aguarda informações do Ministério acerca da disponibilização do recurso

A inspiração para a reforma foi o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp)

 

Contudo, em reunião com o prefeito Marcos Coelho de Carvalho e com o secretário de Planejamento, Marlos Fernandes, o vereador foi informado que a verba de R$ 800 mil para a reforma do bosque, se encontra em poder do município. “Procurando outro projeto para investir, pois esse valor deve ser alocado para o turismo, optamos por atender a praça”.

Segundo o vereador, seu gabinete em parceria com o secretário Marlos Fernandes, utilizou um projeto existente e desenvolvido pela secretaria de Planejamento especialmente para a praça em questão. O vereador disse que o método foi necessário uma vez que havia um curto prazo para apresentar o projeto ao Ministério do Turismo e assim, não perder a oportunidade e conseguir a verba para o município.

Após algumas adequações no projeto, este foi encaminhado pelo prefeito ao ministério no dia 17 e o mesmo foi aprovado pelo órgão federal. No momento, é aguardada a confirmação final para que a verba seja disponibilizada ao cofre municipal.

O vereador usou como base e inspiração para a reforma, o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp). A ideia é construir uma estrutura de vidro desde onde o palco está situado até a antiga casa do Papai Noel que hoje funciona como a Casa do Artesão. Neste espaço continuará existindo um palco para shows, bem como um museu, transformando o local em um Centro Cultural. Em complemento, a proposta sugere a construção de duas passarelas elevadas, bem como, de cabines nos terminais de ônibus.

“Será preciso desvincular do projeto um espaço para duas plataformas de ônibus seguindo modelo de Uberlândia, até para ‘desafogar’ o mercado municipal que não comporta mais o número de passageiros e também conseguir um local mais apropriado para o camelódromo”.

2 Comentários

  1. Gabriel Gonçalves disse:

    Espero que os vereadores e concomitantemente, o prefeito, reflitam quais as necessidades reais da cidade, um centro cultural? Pra que? Sendo que os museus da cidade não possuem uma infraestrutura adequada, o que será exposto? História do PSL,(vereador)?
    Reflitam bem sobre a necessidade de uma caixa de vidro no centro da cidade de Araguari e pensem nos dias quentes que estamos tendo, enquanto várias outras localidades necessitam se deslocar diariamente para ter o mínimo de *cultura*, assim dita.
    A cena cultural da cidade, é rica, logo a definição de um projeto apenas por membros do alto escalão do executivo sem a participação cidadã cria uma cultura de exageros e de projetos inviáveis. Espero que repensem antes de tentar construir uma cópia do MASP na região Central da cidade de Araguari. Revitalizem os trilhos da Ferrovia , os casarões tombados, e criem espaços de cultura nos mesmos, pois a cidade anda negando a própria cultura em prol de uma nova, o famoso complexo de vira-lata.

  2. Anônimo disse:

    O calor aqui é algo passageiro, veja como o tempo já está querendo mudar. Se o dinheiro veio para a praça tem que ser a praça. Nosso centro também tem que ser modernizado. Eu gosto muito do antigo, quando a construção é sólida e se o dono tiver condição ele deve ajudar a preservar a fachada e não esperar o pelo patrimônio histórico que tomba mas não restaura.As casas de adobe da cidade de Santa Fé no Novo México são fortes, mas as nossas são bem fraquinhas e acabam caindo.
    Poucas casas antigas são conservadas pois os donos acabam demolindo para fazer estacionamentos.
    Isso é no Brasil inteiro. Falar em trilhos e ferrovias como somos atrasados, o trem bala do Japão tem 56 anos. Países de primeiro mundo da América não tem, imagina o Brasil.

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