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Promotor vistoria trecho da LMG- 748 e fala em risco de morte no local

ter, 31 de março de 2015 06:00

por Adriano Souza

No início deste ano ocorreu um movimento de vereadores liderado pelo presidente da Câmara Municipal Giulliano Souza Rodrigues – Tibá (PTC) com empresários e funcionários de empresas do Distrito Industrial que vivem um drama com a situação. Na ocasião, foi levantado o pedido de intervenção do Ministério Público para buscar uma solução para o problema ocasionado pela paralisação das obras ainda em 2014.

Dr. André Luis Melo está preocupado com situação da LMG (Foto: Gazeta do Triângulo)

Dr. André Luis Melo está preocupado com situação da LMG
(Foto: Gazeta do Triângulo)

Diante da série de cobranças da reportagem da Gazeta do Triângulo que acompanhou todas as ações realizadas em prol da retomada das obras de duplicação do trecho da LMG- 748, o promotor de Justiça André Luis Melo, Curador do Patrimônio Público voltou a comentar nesta segunda-feira, 30, sobre a situação após fazer uma vistoria e uma avaliação do problema que será tema de audiência na sede do Ministério Público nos próximos dias.

“Estive pessoalmente este final de semana na rodovia LMG e observei a situação crítica da mesma, o que somente foi possível em razão do alerta do caso pela imprensa, reforçando o seu papel social. Observei que muitos caminhões usam a LMG, mas poderiam utilizar a avenida da VLI. Uma medida seria a interdição para caminhões no trecho. Outra possibilidade é as empresas do local unirem-se para recuperar o asfalto, sem duplicação, pois boa parte do desgaste foi decorrente da atividade empresarial e transportes de carga, inclusive o custo para duplicação precisa ser debatido, bem como o interesse direto das empresas naquele local” comentou André Luis.

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Vista aérea do trecho da LMG- 748

 

O promotor fez outra ressalva. ”Obtivemos outros acordos com a VLI, no trecho que dá acesso direto à empresa, a qual sempre se mostrou interessada em evitar problemas e ações judiciais, buscando fazer acordos extrajudiciais e visando minimizar os impactos sociais de sua atividade. Pretendemos ampliar o diálogo com todos os empresários naquela localidade. Em razão da gravidade, estamos marcando uma reunião com vários setores, inclusive DER e Prefeitura, bem como empresas,  na semana de 8 ou 9 de abril, no período da manhã no prédio do MP,  pois não temos pauta antes em razão do excesso de serviço, inclusive júris” salientou.

“Caso não se encontre uma solução conciliatória, estaremos pleiteando a interdição do trecho para caminhões e requisitando laudo para avaliar a dimensão do impacto das atividades destas empresas e seus clientes, pois há risco até de morte no tráfego, principalmente no período noturno ou chuvoso” finalizou.

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