No dia 21 de maio, a Prefeitura de Araguari, através da Secretaria de Trânsito e Mobilidade Urbana começou o projeto que visa implementar 30 quilômetros de ciclovia/ciclofaixa nas avenidas do município. A avenida contemplada para a instalação do primeiro quilometro foi a Walter Nader.

A ciclovia é um ambiente voltado somente ao fluxo de bicicletas e ciclistas. Ela conta com uma separação física, que isola os ciclistas dos outros veículos e pedestres. O isolamento pode ser feito de diversos modos, como: com grade, mureta, meio fio, blocos de concreto, entre outros. Geralmente, a ciclovia é pintada com uma cor diferente.

O uso da ciclovia ocorre mais em vias expressas e avenidas, protegendo o ciclista do fluxo intenso e rápido e evitando que os motoristas adentrem nesse local exclusivo.

A ciclofaixa, diferentemente da ciclovia, não possui separação física. Sendo somente uma faixa pintada no chão. Na ciclofaixa podem existir “olhos de gato” ou tartarugas, como forma de separar a ciclofaixa da via onde existe fluxo de veículos.

Normalmente, o uso da ciclofaixa é mais indicado em lugares nos quais o trânsito de veículos não é intenso. Além disso, implementar uma ciclofaixa é bem mais barato do que uma ciclovia, pois utiliza a estrutura que já existe na via, por isso ela costuma aparecer mais frequentemente em várias cidades.

Ontem, 23, a reportagem da Gazeta entrou em contato com o secretário de Trânsito, Joaquim Fernandes para saber qual será a próxima avenida contemplada com o projeto. “Estamos fazendo alguns estudos com a nossa equipe técnica para decidirmos onde será a próxima avenida, provavelmente será no bairro Bela Suíça”, disse o secretário.

“Araguari com mais acessibilidade e mobilidade urbana! A prefeitura deu início às ciclovias e ciclofaixas. O objetivo é chegar aos 30 quilômetros, com espaço exclusivamente reservado aos ciclistas, com segurança e respeito à nossa cidade e à nossa gente. A meta até o final deste ano de 2022 é que sejam concluídos 10 quilômetros e até o fim do mandato, pelo menos 30 quilômetros entre ciclofaixa e ciclovias”, finalizou Joaquim Fernandes.