Da Redação – Com Assessoria

Um dos objetivos do 4º Pelotão de Meio Ambiente e Trânsito Rodoviário foi reforçar a segurança nos trechos de sua jurisdição durante a Operação 7 de setembro, iniciada a meia noite de sexta-feira, 4, e encerrada nesta segunda-feira, no mesmo horário.

 

Conforme informações do tenente Alisson Cassimiro dos Santos, comandante do 4º Pelotão, dois acidentes foram registrados na MG-223, rodovia que contempla os municípios de Araguari, Cascalho Rico, Dolearina, Estrela do Sul e trecho próximo a Monte Carmelo.

O primeiro ocorreu no dia 5, às 2h50, no km 69, após uma caminhonete iniciar uma ultrapassagem perigosa. “Percebendo que não daria tempo de ultrapassar, o motorista retornou para a sua mão de direção, mas acabou colidindo lateralmente com outro veículo, que estava na mesma pista”, explicou.

A segunda batida entre um carro e uma caminhonete aconteceu no sábado, 6, às 14h30 no km 53, próximo ao distrito de Estrela do Sul. Nestes dois acidentes, duas pessoas ficaram levemente feridas.

Os dados deste ano foram positivos em relação ao ano passado, revela o militar. “Neste mesmo feriado do ano passado notificamos um acidente frontal, próximo a Indianópolis, o qual resultou na morte de um motociclista”.

Balanço de Minas Gerais

Balanço realizado em todo o estado de Minas Gerais aponta que pelo menos 32 pessoas morreram em acidentes desde as 0h de sexta-feira, quando começaram as operações especiais das polícias rodoviárias Federal e Estadual.

Na sexta-feira, seis pessoas da mesma família morreram na BR-251, em Grão Mogol, Norte de Minas, depois de uma batida de frente entre uma carreta e um carro de passeio. No sábado, outro desastre vitimou mais cinco pessoas, desta vez na MG-132, em Alto Rio Doce, na Zona da Mata. Todas as vítimas estavam em um carro de passeio, que bateu de frente com um ônibus.

No domingo, quatro homens morreram em um acidente entre um carro e um caminhão, na MGC-452, em Araporã, no Triângulo Mineiro.

Uma criança de apenas 1 ano morreu no sábado em outra colisão frontal entre uma Mercedes-Benz C300 e um Palio, que também envolveu um Astra que estava logo atrás. Testemunhas informaram à Polícia Militar que o acidente teria sido provocado pelo condutor da Mercedes, que entrou na contramão, acertando primeiro o Palio e depois o Astra. Ele apresentava sinais de ingestão de bebida alcoólica e estava com a Carteira Nacional de Habilitação suspensa desde 2013, segundo a PM. A criança, que não resistiu ao impacto da batida, estava no Palio. Os pais dela foram encaminhados ao Hospital Municipal de Contagem, assim como o motorista da Mercedes, que fugiu depois de receber atendimento médico.

Nesta segunda-feira, outros dois acidentes deixaram mortos nas estradas mineiras. A batida entre dois carros e uma moto causou a morte de duas pessoas e deixou outras cinco feridas durante a manhã na MG-383, em Resende Costa, no Campo das Vertentes. Os automóveis bateram de frente e depois atingiram a motocicleta. Na BR-116, em Muriaé, na Região da Zona da Mata, acidente entre caminhonete e carro deixou um morto e um ferido.

A volta do feriado também foi marcada por acidentes graves na noite desta segunda-feira. Uma árvore de grande porte caiu sobre um ônibus na BR-116, no distrito de São Pedro do Avaí, na Zona da Mata e matou uma pessoa. Outros três passageiros ficaram feridos e foram encaminhados para hospitais da região. Chovia no momento da ocorrência.

De acordo o Corpo de Bombeiros, o ônibus seguia pela rodovia por volta 19h quando o motorista foi surpreendido por um eucalipto, que caiu sobre o veículo. Os troncos atingiram o teto do coletivo que foi amassado. Um passageiro foi atingido e acabou morrendo na hora. Outros três passageiros foram socorridos por militares de Manhuaçu e encaminhados para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Uma das vítimas está em estado grave.

Comparação com feriados

O número de mortos deve superar o balanço do último feriado prolongado da Independência, que foi em 2013. Naquele ano, foram em torno de 30 mortos nas estradas que cortam Minas Gerais. Ao todo, foram 611 feridos. Nos outros dois últimos anos, o recesso caiu no fim de semana, por isso, não teve operação especial nas rodovias.