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Obras da ETE Central são retomadas após dez anos da elaboração do projeto

sex, 17 de fevereiro de 2017 05:49

Da Redação

As obras para construção da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) Central foram reiniciadas pela atual gestão da SAE (Superintendência de Água e Esgoto). O superintendente da autarquia, André Fabiano dos Reis, afirma que problemas com a desapropriação de terras contribuiu para a demora da retomada das obras cuja ordem de serviço foi dada em meados do ano passado. “No primeiro mês de gestão fizemos as devidas correções no processo, sendo possível o reinício das obras. Concluímos a fase de desapropriação e estamos começando o processo final de licenciamento ambiental”, reforçou.

A obra será feita pelo 2º Batalhão Ferroviário e empresa Prefisan, vencedora de processo licitatório. Nesta semana foi dado início aos serviços de terraplanagem, após aproximadamente seis meses de paralisação.

Serviços foram iniciados nesta semana

Serviços foram iniciados nesta semana

 

De acordo com informações, a ETE vai possibilitará a ligação da rede de esgotamento existente até a nova rede, incluindo o tratamento das águas servidas e os resíduos líquidos. Atualmente, o esgoto captado é direcionado em emissário localizado entre as avenidas Minas Gerais e Coronel Teodolino. Neste local serão construídas galerias que irão levar todos os efluentes até a ETE a ser instalada próximo ao Cemitério Park cuja distância é de aproximadamente seis quilômetros.

“Essa obra é de suma importância para todos nós, araguarinos. A construção dessa estação de tratamento vai ampliar o sistema de esgotamento sanitário, melhorar a saúde pública e a qualidade de vida da nossa gente”, afirmou o prefeito Marcos Coelho (PMDB).

Conforme informações, em 2006, devido à ausência do tratamento foi firmado um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) entre Ministério Público e SAE. A determinação do órgão fiscalizador foi que o município pagasse multa a partir daquele ano.

O projeto da Estação de Tratamento de Esgoto teve início em 2006, elaborado pela empresa Tec Minas, de Belo Horizonte. Em 2007, o projeto foi paralisado devido à necessidade e adequações, sendo aprovado apenas em 2013, pelo Ministério das Cidades.  Para a confecção do projeto, foram investidos cerca de R$ 600 mil, sendo que a execução da obra foi orçada em aproximadamente R$ 39 milhões. Os recursos foram conquistados através de um financiamento junto ao Governo Federal (R$ 32 milhões) e o restante será de contrapartida do Fundo Municipal da SAE.

1 Comentário

  1. Anônimo disse:

    Se fosse o inconformado tinha soltado trezentos foguete pra dar ideia de quantidade. Cada manilha é uma obra. Ou os foguetes já foram soltados o ano passado.

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