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Após impasse no transporte público, funcionários devem retomar os seus cargos

qui, 28 de novembro de 2013 05:50
Audiência aconteceu na manhã desta quarta-feira na Justiça do Trabalho e contou com a participação de todas as partes envolvidas. Foto: Gazeta do Triângulo

Audiência aconteceu na manhã desta quarta-feira na Justiça do
Trabalho e contou com a participação de todas as partes envolvidas. Foto: Gazeta do Triângulo

MEL SOARES – O sufoco em relação à retomada dos profissionais do transporte público está prestes a terminar. Isto porque os vereadores através de comissões de Trânsito e Transportes e de Prestação de Serviços Públicos da Câmara Municipal estiveram com a juíza do trabalho Zaida José dos Santos e conseguiram antecipar audiência sobre questões trabalhistas. Portanto, a audiência que aconteceria em janeiro foi realizada na manhã de ontem.

O sócio proprietário da empresa Expresso Cidade Fábio Luciano Gomes da Silva, esteve presente e colocou a disposição da justiça a sua frota composta por 15 ônibus, estipulada no valor total de R$ 372 mil. Apesar disso, conforme ditado pela Juíza, eles ainda precisam ser avaliados por oficial de justiça.

“As exigências da empresa SERTRAN (Sertãozinho Transportes e Serviços Ltda) estão sendo acatadas e o objetivo é de que a situação dos 62 funcionários seja regularizada”, detalhou a juíza. Conforme informações, a baixa na carteira será iniciada hoje, 28, e os trabalhadores entrarão em contato com a empresa, que possui escritório no Mercado Municipal para marcar exame admissional.

Para acompanhar o desenrolar da decisão, as Comissões compostas por vereadores irão acompanhar os próximos passos dos trabalhadores juntamente com o Sindttrans (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Uberlândia e região), com o intuito de que eles tenham seu emprego de volta.

Acertos

Durante a reunião que contou com a presença do secretário municipal de Fazenda Érico Chiovatto, a juíza determinou que a subvenção no valor de R$ 156 mil que seria destinada ao Expresso Cidade, mas foi bloqueada, seja revertida no acerto com os funcionários. A proposta inicial do secretário foi de que o pagamento aconteça em três parcelas, a partir de janeiro de 2014. No entanto, a juíza solicitou que iniciasse em dezembro, o que de fato foi acordado. O dinheiro destinado pela prefeitura irá solucionar parte do pagamento das verbas rescisórias, e o restante será feito após a venda dos ônibus.

Portanto, a primeira parcela de R$ 68 mil será efetuada até o dia 17 de dezembro, e a segunda também com o mesmo valor será paga em janeiro até o dia 30. Portanto, os funcionários irão receber R$ 1.258 cada um, além do FGTs, que será depositado em no máximo 15 dias.

De acordo co informações, o levantamento do acerto total com os funcionários será feito pelo advogado da empresa Expresso Cidade, que estipulou que a dívida seja quitada com a subvenção da prefeitura e a venda dos ônibus.

Esclarecimento do representante da empresa SERTRAN

Indagado pela reportagem sobre o não comparecimento em três reuniões Kleber Grazina, gerente de operações da empresa alegou que o convite foi feito poucas horas antes e devido a compromissos com usuários do transporte público não pode comparecer. “Não sou representante legal da empresa, estamos atendendo de maneira eficiente o nosso público, ou seja, os usuários do transporte coletivo estão satisfeitos com o nosso sistema, e isto é o mais importante”, ressaltou o gerente.

Segundo ele, os funcionários que estão atuando na empresa não são contratados e não há o que esconder. “O nosso objetivo é manter os funcionários da empresa anterior, mesmo porque eles conhecem as rotas”, afirmou Kleber, que acompanhou a audiência.

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