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Mutirão do Direito a Ter Pai disponibiliza centenas de exames de DNA

sáb, 31 de maio de 2014 00:38
Representantes e autoridades locais participaram do café da manhã na sede da Defensoria Pública localizada na praça Getúlio Vargas. Foto: Divulgação

Representantes e autoridades locais participaram do café da manhã na sede da Defensoria Pública localizada na praça Getúlio Vargas. Foto: Divulgação

MEL SOARES – Partindo do pressuposto de que todos têm o direito do reconhecimento paterno, a Defensoria Pública tem realizado mutirões com o objetivo de facilitar o acesso de famílias carentes ao exame de DNA.

Consolidando mais uma edição, a Defensoria em Araguari, reuniu mais de 150 pessoas na manhã desta sexta-feira, 30. A ação foi de extrema importância para recém-nascidos e crianças, que estão prestes a ser reconhecidos pelos pais biológicos. A reportagem acompanhou a realização dos exames que são feitos por meio da coleta de saliva.

Bruno Vinícius Leite Rodrigues de 27 anos compareceu para realizar dois exames. A idade dos supostos filhos é entre cinco meses e um ano. “Tenho quase certeza que um deles é meu filho. O exame será uma boa maneira de certificar, para registrarmos a criança. Se o outro também for, vou cumprir o meu papel e agir como pai”, ressaltou.

Outro caso conferido pela reportagem é o de André Luis de Sousa, de 40 anos de idade. “Eu mesmo sugeri que fizéssemos o exame. Atualmente, estou com a mãe da criança, que é registrada em meu nome. No entanto, tanto a família dela quanto a minha desconfiam de que realmente eu seja o pai. Por isso, vou aproveitar o mutirão para mostrar a comprovação a eles”, desabafou.

Três presidiários também estiveram presentes para realizar o exame, dois do presídio de Araguari. Conforme informado pela defensora pública Vanessa Moreira de Oliveira Rodrigues Alves, a ação prioriza o atendimento de mães de crianças e adolescentes de até 18 anos de idade e ainda disponibiliza os serviços de ações de investigação de paternidade e abertura de conta para as mães receberem as pensões alimentícias de seus filhos sem custos ou taxas de manutenção mensal.

“Além disso, temos a parceria com o Cartório, que aqui mesmo na sede da Defensoria, promove os reconhecimentos espontâneos”, concluiu.

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