Mulheres na música
qua, 4 de março de 2015 00:04Aproveitando como pretexto o Dia Internacional da Mulher, 8 de março, esta colunista resolveu dedicar-se a tarefa de destacar algumas vozes femininas que conquistaram espaço no mundo da música com estilo próprio e originalidade. Particularmente, acredito que essa história de guerra dos sexos e mundo patriarcal pode não ser assim, tão certo como 2 e 2 são 4. Pelo menos hoje em dia. Acho que, quando a mulher almeja algo e está determinada, ela, assim como qualquer homem, é capaz de conseguir.
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FIONA APPLE
Esta brilhante americana chamou atenção logo no disco de estreia, Tidal (1996), sem dúvida um dos mais importantes dessa década em qualquer daquelas listas que a Rolling Stone costuma fazer. Muitas de suas letras abordam conflitos psicológicos e temas metafóricos, que se encaixam perfeitamente nas melodias elaboradas por ela ao piano. É compositora e toca piano, ou seja, o resultado é um trabalho bem pessoal. Ela faz o que o pessoal costuma chamar de “piano rock”. Rótulos a parte, para quem gosta de rock, Fiona Apple é uma boa pedida. E para quem não gosta, também.
OUÇA: “Criminal”, “Neveris a Promise”, “Paper Bag” e “The Way Things Are”
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Se geralmente o experimentalismo cria um clima digamos, pesado e intenso, a francesa Émilie Simon consegue fazer isso com delicadeza e elegância. E sem medo de ousar. Suas músicas tem uma atmosfera própria, com elementos eletrônicos e uso de instrumentos não convencionais, fazendo um pop muito bem elaborado. Manda bem tanto na interpretação e composição quanto nas etapas de produção musical.
OUÇA: “Desért”, “Swimming”, “Mon Chevalier” e “WalkingWithYou”
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Ainda conheço pouco. Confesso que tinha um preconceito porque algumas músicas dela e do irmão Richard, que formavam juntos a dupla Carpenters, são “aquelas de casamento e karaokê”, como o principal sucesso deles, “Close To You”. Os dois fizeram muito sucesso no mundo todo nos anos 70, em grande parte devido a voz diferente de Karen, que no começo da carreira também tocava bateria, algo ainda raro naquela época. São canções suaves, que não agradam muito os ouvidos de roqueiros, mas que possuem seu valor.
“Rainy Days And Mondays”, “Superstar”, “Love Is Surrender” e”Ticket to Ride” (cover dos Beatles)
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