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Moradores pedem redutores de velocidade na rua Alvim Borges

sáb, 14 de junho de 2014 06:05
O acidente aconteceu na rua Alvim Borges, onde é crescente o número de veículos que trafegam pela via em alta velocidade. Foto: Gazeta do Triângulo

O acidente aconteceu na rua Alvim Borges, onde é crescente o número de veículos que trafegam pela via em alta velocidade. Foto: Gazeta do Triângulo

DA REDAÇÃO – “Precisamos de mais segurança no trânsito,” este é um pedido simples, mas que vem causando indignação dos moradores dos bairros Goiás, Fátima e adjacentes.  Uma das vias que merece destaque é a rua Alvim Borges.

Barulho intenso, rachaduras nas residências e falta de segurança, estas são as principais reclamações. Segundo residentes, com a intensa circulação de veículos pesados e carros de passeio que insistem em trafegar em alta velocidade, o perímetro se tornou uma verdadeira “rodovia”. Somado a isso, na manhã desta sexta-feira, 13, um acidente deixou duas pessoas feridas no local.

De acordo com testemunhas, o ciclista D.M.R. (35 anos) não teria respeitado a sinalização existente no local e efetuado uma repentina manobra para entrar na via, momento em que foi surpreendido pelo motociclista L.L.M. (34 anos).

Em contato com o sargento do Corpo de Bombeiros Paulo Henrique Pinheiro, ambos sofreram ferimentos nas costas e pernas. “Recebemos a solicitação de um morador e chegando ao local encontramos as vítimas conscientes. prestamos os primeiros atendimentos no local, sendo posteriormente encaminhados ao Pronto Socorro Municipal, onde ficaram em observação,” contou o militar.

Conforme contou o morador Denilson Arruda da Silva, veículos pesados utilizam a rota para chegar às grandes empresas localizadas no bairro Industrial. Na via, existe ainda uma escola infantil, onde além de sinalização, seria necessário existir agentes de trânsito para controlar os veículos nos horários de entrada e saída dos alunos. “Alguns moradores fizeram reclamações nos órgãos municipais para que as devidas providências fossem tomadas, mas até então ninguém se manifestou, continuamos sem uma resposta efetiva,” afirmou.

A reportagem entrou em contato com a secretaria de Trânsito e Transportes, a fim de saber o que poderá ser feito no local. O secretário Wanderley Barroso, afirmou que, para a instalação do redutor de velocidade são necessárias algumas observações dispostas na resolução 39 de 1998 do Conselho Nacional de Trânsito, pois no local há o tráfego de um grande número de veículos.
“Faremos um estudo sobre a recomposição do redutor existente no local e juntamente com o Departamento de Mobilidade Urbana iremos monitorar os veículos e fazer a contagem dos mesmos para evitar novos transtornos, como engarrafamentos,” falou.

Os indicadores da violência no trânsito também merecem atenção. O trabalho é realizado pela Polícia Militar que repassa o levantamento à SETTRANS. Ainda segundo ele, a situação será repassada à secretaria de Obras que ficará responsável pela construção dos redutores.

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