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Medidas de enfrentamento ao coronavírus são discutidas em reunião na Câmara Municipal

ter, 18 de agosto de 2020 01:45

Da Redação

- Dentre os principais assuntos discutidos estão a obrigatoriedade do uso de máscaras e aglomerações em estabelecimentos bancários

– Dentre os principais assuntos discutidos estão a obrigatoriedade do uso de máscaras e aglomerações em estabelecimentos bancários

Na última semana, o Comitê Extraordinário Covid-19 publicou novas deliberações, visando reclassificar as fases de abertura das macrorregiões de saúde, que estão previstas no plano estadual. Entre elas estão as regiões de saúde Norte e Triângulo Norte que poderão sofrer regressão, passando da onda amarela, que inclui os serviços não-essenciais (média restrição de atividade socioeconômica), para a onda vermelha, que libera somente os serviços essenciais (maior restrição de atividades).

A reportagem verificou que, por hora, se trata de uma recomendação e serve de alerta aos municípios que têm registrado aumento no número de casos da covid-19. No entanto, tal situação tem preocupado a população, principalmente os comerciantes de Araguari. Para discutir o assunto, presidentes de entidades como a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL Araguari), Associação Comercial e Industrial de Araguari (ACIA), representantes de estabelecimentos comerciais, além de vereadores, se reuniram na Câmara Municipal durante a tarde desta segunda-feira, 17.

Também participaram membros da Polícia Militar, o secretário da Secretaria de Saúde Fabrízio Alves Martins e a gerencia da Caixa Econômica Federal. Na oportunidade, os proprietários de restaurantes e bares apresentaram suas demandas e as dificuldades que têm sido enfrentadas para manter seus estabelecimentos de portas abertas. Dentre elas, está o serviço de self service, que está proibido devido às determinações do plano Minas Consciente.

Quanto à possibilidade de fechamento do comércio, o presidente da CDL, Pedro de Souza, ressaltou que é preciso haver a conscientização, principalmente da população. “Não existe culpado maior para a proliferação do vírus que nós araguarinos. Os bares e restaurantes ficaram fechados por muitos dias, mas mesmo assim os números não diminuíram, pelo contrário, só aumentaram. Então nosso propósito tem sido conscientizar cada um de nós, pois, se cada um levar a informação aos nossos familiares, amigos e vizinhos vamos conseguir abaixar esse número na cidade”, ressaltou.

Os participantes também destacaram sua preocupação quanto às aglomerações nas agências bancárias e casas lotéricas. Quanto a isso, o gerente da Caixa Econômica Federal, Marcilio Delfino Duarte Júnior, afirmou que a agência está seguindo todas as determinações, mas também conta com apoio de todos, principalmente da Polícia Militar, da prefeitura e do Procon, visando melhorar o atendimento à população. “Estamos dispostos a sempre melhorar, contamos com a fiscalização e apoio da foça tarefa municipal, e todos aqueles que puderem nos auxiliar. Pedimos que as pessoas tenham consciência de que estamos vivenciando um momento difícil e recebemos grande número de pessoas, pois, a Caixa está efetuando o pagamento de cerca de 90 milhões de reais referente ao auxilio emergencial para 30 mil beneficiários, além de 18 milhões de saque do FGTS”, ponderou.

Todas as deliberações foram registradas e também serão discutidas junto ao chefe do Executivo. Segundo o secretário Fabrízio Alves Martins, a prefeitura está empenhada na realização de ações visando o combate ao vírus que continua fazendo vítimas na cidade. “O comércio está consciente do que fazer, mas precisamos da contribuição da população, pois, ainda tem gente que não acredita na doença. Devemos criar um mecanismo que possa assegurar o uso de mascaras na cidade e outras medidas para conter a doença e evitar o fechamento do comércio”, disse.

O alerta de uma possível regressão permanece até o dia 22, quando uma nova avaliação será feita pelo Comitê, que tem se reunido semanalmente para verificar os dados epidemiológicos e orientar os municípios quanto a abertura segura das atividades econômicas.  Caso seja feita a regressão, serão liberadas apenas atividades essenciais como supermercados, farmácias, serviços de transporte e telecomunicação. As demais deverão fechar suas portas para o atendimento presencial.

 

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