Julgamento popular do caso “Vinicinho Catireiro” sem data prevista para acontecer
sáb, 10 de maio de 2014 00:35DA REDAÇÃO – A sociedade araguarina aguarda ansiosa uma resposta da Justiça sobre o assassinato do catireiro Vinícius Caetano da Costa, no dia 29 de maio de 2012, no bar localizado em um posto de combustíveis no cruzamento da avenida Coronel Theodolino Pereira de Araújo com a rua Avaré, no Centro. No mesmo local, um homem que se encontrava em companhia da vítima também foi atacado pelos autores.
Dois anos se passaram após aquela fatídica noite e os responsáveis pelo ocorrido ainda não foram submetidos a julgamento pelo Tribunal do Júri, apesar de pronunciados em dezembro de 2012. E não há previsão de quando isso deva acontecer, segundo apurou a reportagem, até em função de o caso ter chegado ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
Foram denunciados pelo Ministério Público: L.M.R., J.F.R.J., C.S.S. e J.R.H. Eles chegaram a ficar cinco meses presos, mas aguardam o andamento do processo em liberdade.
CRONOGRAMA
Maio de 2012: Vinicinho é assassinado em um bar após ser espancado, na avenida Coronel Theodolino. O amigo dele também é vítima dos autores, mas consegue espaçar da morte;
Julho de 2012: promotora Cristina Fagundes Siqueira denuncia quatro pessoas pela morte de Vinicinho;
Outubro de 2012: investigados se entregam à Justiça, após terem a preventiva decretada;
Dezembro de 2012: Juíza Genole Santos de Moura decide mandar os acusados a julgamento popular;
Janeiro de 2013: habeas corpus impetrado pela defesa ao TJMG;
Fevereiro de 2013: réus deixaram a prisão por decisão da 6ª Câmara Criminal;
Julho de 2013: negado recurso da sentença de pronúncia que confirmou o julgamento pelo Tribunal do Júri.
Março de 2014: novo recurso em Belo Horizonte.
O CRIME
O circuito interno de segurança registrou a ação dos autores, ocorrida entre 19h23 e 19h28. Na oportunidade, a Gazeta do Triângulo teve acesso às imagens, que são chocantes. Os envolvidos chegaram em um carro de cor escura, desceram e iniciaram as agressões contra Vinicinho. Em seguida, um deles buscou o revólver no veículo e efetuou os disparos diante de clientes.
Socorrido pelos bombeiros e levado ao PSM, o catireiro – que faria 42 anos no mês seguinte – não resistiu aos ferimentos. Os projéteis atingiram a região do tórax, os braços e a face.
A motivação do homicídio, conforme declarações de testemunhas, seria um desentendimento de Vinicinho com os agressores minutos antes em outro bar, na avenida Bahia.
Dois homens em um carro (VW Parati) teriam passado com uma das rodas no pé da vítima, que não gostou e reclamou. Um deles desceu e desferiu um soco em Vinicinho. Não satisfeito, o autor deixou o local afirmando que buscaria uma arma para acertar as contas com o catireiro, o que ocorreria pouco depois.
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