Jéferson Grunessald tem pedido de liberdade negado pela Justiça de Araguari

Acusado de assalto na cidade havia fugido
de hospital, sendo recapturado em São Paulo

Jéferson fugiu de um hospital, no mês passado. Foto: Gazeta do Triângulo

Jéferson fugiu de um hospital, no mês passado. Foto: Gazeta do Triângulo

DA REDAÇÃO – A Justiça de Araguari negou liberdade provisória para Jéferson Grunessald, também conhecido como “Caçador”, denunciado nos artigos 157 (roubo com a participação de mais de uma pessoa e uso de arma de fogo) e 307 (identidade falsa), do Código Penal Brasileiro (CPB).

Jéferson é acusado de atacar um homem no dia 1º de novembro deste ano, no bairro Goiás, quando foi roubado um automóvel, com a ajuda de comparsas. Na fuga, ele se envolveu em um acidente na BR-050, conduzindo outro veículo.

Preso pela Polícia Militar, o suspeito se identificou como sendo Marcos Andrey Gonçalves Padilha, mecânico na cidade de Catalão/GO. Por conta dos ferimentos foi internado em um hospital do Centro, escapando na madrugada do dia 4, mesmo algemado e sob a escolta de agentes prisionais.

Dois dias depois, o homem voltou a se acidentar, em uma rodovia estadual do interior paulista. Foi recapturado, passou novamente por atendimento médico, sendo recambiado ao Presídio de Araguari, onde se encontra à disposição da Justiça.

Jéferson Grunessald teve a preventiva decretada pelo juiz Ewerton Roncoletta, titular da Vara Criminal da Comarca. A manutenção da prisão foi considerada necessária para o bom andamento da instrução criminal, tendo em vista as últimas tentativas de fuga do réu.

CNH FALSA

Jéferson Grunessald tem um histórico de diversos tipos de crimes, em São Paulo e no Paraná. No dia 6 de fevereiro de 2009, por exemplo, na rodovia SP-613, na comarca de Rosana, interior paulista, ele teria usado, como própria, a Carteira Nacional de Habilitação de um primo.

Segundo a denúncia, na época, Jéferson foi abordado na Base Operacional da Polícia Militar Rodoviária quando dirigia uma moto/CG 125, cor preta, de Joinville/SC, tendo o denunciado logo apresentado a Carteira de Habilitação de seu parente. Observando que a foto não apresentava as características físicas do condutor, embora houvesse semelhanças, os policiais efetuaram a revista pessoal, encontrando na carteira do denunciado uma cópia reprográfica de seu Registro Geral, logo depois, ele teria confessado que não era habilitado.