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Inteligência e coração pesarão no último confronto entre Praia e Minas

sex, 27 de março de 2015 00:21
Slogan do Colégio Santo Agostinho foi lembrado pelo técnico do
time do Triângulo, que jogará com a torcida a seu favor

DA REDAÇÃO – Nada menos do que um jogo cheio de emoções e decidido nos detalhes, com o fator emocional falando alto, é esperado para o terceiro e decisivo confronto entre Dentil-Praia Clube e Camponesa-Minas, hoje, às 19h, em Uberlândia, pelas quartas de final da Superliga feminina. Depois de cada time vencer o rival fora de casa, chega a hora do duelo que definirá o representante mineiro nas semifinais da Superliga.

Quem passar, encara o favorito Rexona-Ades-RJ na briga por vaga na final. Os dois jogos realizados até aqui só terminaram após cinco longos sets, reforçando a tese de um encontro equilibrado e sem possibilidade de previsibilidade.

“O emocional influenciou na parte técnica no último jogo. Fomos impacientes e isso facilita para o outro lado. Os dias entre o segundo e terceiro jogo serviram, mais do que qualquer outra coisa, para recuperar a parte física. Será uma partida dura, não tenho dúvidas”, aponta Marco Queiroga, técnico do Minas.

Jaqueline e Tandara fazem um duelo a parte no jogo de hoje. Fotos: Divulgação

Jaqueline e Tandara fazem um duelo a parte no jogo de hoje. Fotos: Divulgação

 
Contra as expectativas iniciais, pois teria que reverter na casa do adversário uma derrota sofrida dentro de seus domínios, o Praia Clube foi guerreiro e mostrou que está vivo na Superliga. Uma vitória garante a equipe do Triângulo, pela primeira vez na sua história, entre os quatro melhores do país. “Nossa vitória provou que precisamos ter perseverança sempre. Tiramos um peso das costas e seria duro tomar dois jogos seguidos e sair da Superliga desta forma. Nosso grupo é aguerrido e algumas coisas podem melhorar como a bola da Ramirez”, disse Tássia do Praia.

Uma experiência que teve desde os primeiros anos de vida motiva o técnico do Praia a buscar a classificação. “Tenho uma ligação especial com o Colégio Santo Agostinho, estudei e trabalhei lá minha vida toda. O colégio tem uma marca que diz ‘inteligência e coração’. E é disso que precisaremos para este terceiro jogo. Falei isso com as jogadoras algumas vezes, sobre a importância destes dois fatores, que precisarão estar equilibrados para conseguirmos esta classificação”, afirma Ricardo Picinin.

Vaga próxima

A pressão que era toda para cima do Praia no segundo jogo agora passa a ser distribuída entre as duas mineiras. “Jogando bem ou mal, o que vale agora é ganhar. O último jogo deixou claro que o estudo foi intenso dos dois lados. Esperávamos uma série difícil. Este jogos serviram para desbancar o fator casa”, lembra Picinin, alertando para os perigos do Minas, mesmo dentro de sua casa. “Nossa torcida é fora de série e nos empurra do começo ao fim. Vamos precisar muito dela”, salienta.

Ainda no calor da derrota, a ponta Jaqueline, do Minas, preferiu não indicar erros específicos cometidos. “Oscilamos demais, erramos bolas bobas. Sabíamos que seria o confronto mais equilibrado destas quartas. Vamos assistir aos vídeos para entender no que falhamos. Agora é ter cabeça no lugar e tranquilidade”, opina.

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