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Incêndio na Represa das Araras atinge aproximadamente 15 mil metros da área de preservação

ter, 25 de julho de 2017 05:37

Da Redação

Equipe do Corpo de Bombeiros realizou combate durante quase seis horas

A equipe da 3ª Companhia de Corpo de Bombeiros atendeu, nesse domingo, 23, a uma ocorrência de incêndio na Represa das Araras e imediações. O combate durou aproximadamente seis horas e o fogo atingiu quase 15 mil metros da área de preservação e pastagem.

 Incêndio queimou aproximadamente 15 mil metros e quase atingiu propriedade rural

Incêndio queimou aproximadamente 15 mil metros e quase atingiu propriedade rural

 

De acordo com o tenente Ésio Oliveira Ribeiro do Corpo de Bombeiros, os militares estavam atendendo a outra ocorrência no momento em que foram solicitados. “Estávamos combatendo outro incêndio, que ocorreu nas margens da BR-050, próximo ao km 27. Trabalhamos em conjunto com a equipe da MGO Rodovias, pois o fogo estava causando muita fumaça e colocando os motoristas em risco”.

A equipe se descolocou para a Represa das Araras às 12h30 e conseguiu conter o incêndio às 19h. “Quando chegamos ao local, havia fogo em três locais diferentes”. Os bombeiros realizaram a proteção de uma propriedade rural, localizada próxima à área de preservação. “Como havia risco de que o incêndio chegasse ao local, extinguimos o fogo que estava próximo à granja e, posteriormente, voltamos para a reserva”.

Os bombeiros registraram aproximadamente 15 mil metros (1,5 hectares) de área queimada, incluindo pastagem e a Represa das Araras. “Acreditamos que alguém tenha sido responsável por esse incêndio, mas não conseguimos identificar nenhum suspeito. Pedimos o apoio da população, para que não perpetue essa cultura de limpar o mato com o fogo, pois essas ações causam diversos problemas ambientais”.

O tenente comenta que, geralmente, as ocorrências de incêndios são intensificadas a partir da primeira semana de agosto. “Esse ano, os incêndios começaram antes do período previsto, devido a essa friagem, que também queima a vegetação. Acredito que, em 2017 teremos mais ocorrências dessa natureza”. A recomendação é que os proprietários rurais façam aceiros para evitar a propagação do fogo. “Essa é uma recomendação principalmente para as fazendas ou áreas que fazem divisa com rodovias ou locais com risco de incêndio. Com os aceiros, o fogo não entra para as áreas de preservação”.

Dentre as recomendações do Corpo de Bombeiros para evitar queimadas também estão:

  • Ao trafegar pelas estradas e rodovias, não lance pontas de cigarro pela janela do veículo, pois, devido à baixa umidade desse período, a vegetação seca se incendeia com muita facilidade.
  • Ao realizar acampamentos, seja bastante cuidadoso na hora de acender fogueiras, velas e lampiões. Só acenda as fogueiras após limpar bem o local, retirando completamente a vegetação em volta. Procure fazer sua fogueira em local aberto, como por exemplo, numa clareira ou à beira do rio, para que o fogo não prejudique os galhos e folhas das árvores que estejam em volta ou acima dela. Quando não for mais utilizar a fogueira, certifique-se que as brasas estão apagadas e resfriadas. Se possível, enterre o as sobras de material (carvão, brasas e cinza). Não jogue os restos da fogueira no rio. Nunca se ausente do acampamento, deixando para trás a fogueira acessa ou com torrões em brasa.
  • Não jogue lixo por aí. As latas de metal, os cacos e garrafas de vidro podem se aquecer ao Sol e acabar dando origem às queimadas.
  • Não solte balões, além de perigoso é crime conforme a Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal nº 9605/98). O balão pode cair aceso em florestas, residências e indústrias, produzindo grandes prejuízos patrimoniais, ameaça ao nosso meio ambiente e até mesmo colocando a integridade física e a vida das pessoas em risco.
  • Quando for realizar alguma queima controlada para renovo de pastagem ou para limpeza de alguma área, procure antecipadamente o Programa de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais de Minas Gerais (Previncêndio), que é formado pelo Corpo de Bombeiros Militar, Instituto Estadual de Florestas, Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Polícia Militar, Polícia Civil, Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, Prefeitura Municipal e parceiros privados.

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