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Governo federal garante permanência de mamografias gratuitas

sáb, 15 de fevereiro de 2014 01:23

Após especulações, Ministério da Saúde esclarece mudanças nos exames

P.J. GODOY – O governo federal repudiou as informações difundidas na última semana por entidades de medicina. Após rumores da redução na oferta gratuita de exames de mamografia, o Ministério da Saúde classificou a hipótese como falsa e, garantiu os procedimentos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Em nota, o órgão federal esclareceu a nova portaria 1.253/2013, que desde dezembro do ano anterior, altera apenas a forma de repasse das verbas. “Os fatos noticiados durante a última semana são falsos e desprovidos de respaldo científico. A portaria não restringe o acesso das mulheres brasileiras à mamografia, nem limita o financiamento às secretarias de Saúde. No SUS, os procedimentos são bilaterais para rastreamento e unilateral para diagnóstico”, ratifica.

Com base no esclarecimento, a fim de aprimorar os recursos oferecidos para estados e municípios, foi modificada a forma de pagamento. Assim, o procedimento de mamografia bilateral, anteriormente financiado pelo Fundo de Ações Estratégicas e Compensações, passa a valer apenas para as idades entre 50 e 69 anos. Enquanto isso, as demais faixas etárias remetem ao financiamento do bloco “Teto da Média e Alta Complexidade”.

Representando o caminho mais eficaz para o diagnóstico precoce do câncer de mama, a mamografia detém sucesso na descoberta de 95% dos casos com antecedência. A importância do exame se torna ainda maior, uma vez que a doença é a segunda maior causadora de morte em mulheres, com 12 mil vítimas anuais no país.

Em Araguari, o câncer de mama lidera os casos da enfermidade, seguido por males ginecológicos e no pulmão. Para controlar a situação, a secretaria de Saúde conta com uma unidade credenciada pelo SUS e a equipe da Atenção Primária voltada às medidas de prevenção. De acordo com o governo federal, o investimento total para a realização de exames, diagnóstico e tratamento em oncologia aumentou 26% em três anos, alcançando R$ 2,4 bilhões.

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