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Escolas estaduais em Araguari paralisam parcialmente suas atividades

sáb, 18 de março de 2017 05:53

Da Redação

Os professores da rede pública de ensino estadual estão em greve desde a quarta-feira, dia 15 de março. A decisão foi tomada durante assembleia que ocorreu em Belo Horizonte. A mobilização da categoria é uma forma de protesto contra várias medidas adotadas pelo Governo Federal, no que diz respeito aos direitos adquiridos pelos profissionais da Educação.

De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE) além da pauta nacional que é demonstrar a posição contrária à Reforma da Previdência Social (PEC 287), os profissionais também reivindicam o cumprimento do acordo assinado em 2015 com o governo do estado, que prevê o pagamento de reajustes salariais e abonos. Eles pedem ainda para a realização de novos concursos e nomeações, além do cumprimento do Piso Salarial e descongelamento da carreira.

Professores estão aderindo à paralisação por direitos adquiridos pelos cidadãos

Professores estão aderindo à paralisação por direitos adquiridos pelos cidadãos

 

Em Araguari, professores do Conservatório Estadual de Música e Centro Interescolar de Artes “Raul Belém” decidiram apoiar a greve por tempo indeterminado. Conforme apurou a reportagem, a escola estadual Raul Soares também permanece com seus serviços totalmente paralisados.

Por sua vez, nas escolas José Carneiro da Cunha, Professor Antônio Marques (Estadual), Dona Eleonora Pieruccetti, houve paralisação parcial.

Conforme informações repassadas pelas diretorias das escolas, os professores estão apoiando aos poucos e provavelmente nesta segunda-feira, 20, mais instituições deverão aderir ao movimento de greve.  Em contrapartida, nenhum dos Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) deve aderir à mobilização. Segundo informou a secretaria municipal de Educação, as aulas prosseguem normalmente na próxima semana.

“É importante ressaltar que esta não é uma luta por aumento de salários e sim contra uma reforma trabalhista e previdenciária que irá afetar a toda população, seja professor ou trabalhador de outras categorias. É preciso mobilização para buscar nossos direitos como cidadãos,” ressaltou uma professora que preferiu não se identificar.

Situação parecida está acontecendo na cidade de Uberlândia, onde 24 escolas estaduais aderiram ao movimento totalmente e 26 optaram pela paralisação parcial. Das 3.655 unidades de ensino da rede estadual, 2.041 informaram a situação sobre a paralisação em Minas Gerais. São 995 escolas totalmente paralisadas e 1.046 escolas parcialmente paralisadas. A Superintendência Regional de Ensino de Uberlândia informou que na Regional, 108 escolas estaduais aderiram à greve, 58 totalmente paralisadas e 50 parcialmente paralisadas.

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