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Em Resumo

ter, 24 de fevereiro de 2015 00:00

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MAIS DO MESMO
Começo a coluna de hoje copiando um trecho de um grande e saudoso amigo, Peron Erbetta, jornalista que em seu blog relatava com muito carinho e amor sua dedicação a nossa querida Araguari. Tomei a liberdade e trouxe a tona um assunto que foi publicado em 24 de fevereiro de 2008 e até hoje, 7 anos depois se arrasta em nossa cidade:

“Triste comentário.

Caros leitores.

Tristes estamos com o fechamento de uma rua, que durante meio século os moradores dos bairros Rosário, Paraíso, Miranda, Jóquei Clube, Medalha Milagrosa, Rodoviária, conseguiram abrir, ligando o lado de lá da cidade, com o lado de cá, facilitando o acesso dos mesmos à nossa região central.

Após tantos anos o terreno foi desapropriado e a rua foi aberta. Rua Adalardo Cunha.
Hoje, para beneficiar um empreendimento particular, a Egrégia Câmara Municipal, em um ato julgado por nós precipitado, autorizou a cessão da mesma para a construção do prédio que abrigará gente de fora em detrimento aos comerciantes do ramo de supermercados de Araguari.

Por 250 mil reais, quantia insignificante perante a obstrução da rua, adquire-se grandes áreas no centro da cidade ou maiores ainda em bairros populosos, onde empreendimentos de tal porte deveriam se instalar. Exemplo: Aeroporto, Industrial, Goiás, e outros.

Tal atitude no futuro irá gerar arrependimento, pois a área é nobre, grande espaço sem ligação dos extremos da cidade. Salientamos que tal assunto, foi tema de matéria nossa em Ponto de Vista.

Temos a consciência tranquila do dever cumprido. Defendemos Araguari para os araguarinos.

Perguntamos: Dona Aurora, Supermercado União, Badião, Tejotão, Minas Gerais e outros, foram beneficiados em seus investimentos pela Prefeitura com aprovação da Câmara?

Lógico e evidente que a resposta é NÃO!

Era o que tínhamos.

Que Deus nos abençoe.

Um abraço.”
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Caros leitores tomei a liberdade de copiar esse texto por ser atual mesmo depois de tanto tempo. A citada via, Adalardo Cunha, foi cedida por um preço irrisório ao grupo supermercadista com a intenção de construir um grande empreendimento comercial no local. Acho que essa situação deveria ser revertida urgentemente para o município, pois com o grande crescimento de nossa cidade a rua teria um grande valor no fluxo de veículos e pedestres no sentido bairro/centro.

ILHADOS
Outro ponto que tem que ser registrado é que, graças aos problemas apresentados na última sexta-feira no cruzamento das avenidas Minas Gerais e Coronel Teodolino Pereira de Araújo, a citada via seria um scape para os araguarinos que quisessem se deslocar dos bairros para o centro, pois na iminência do fechamento da avenida para reparos, devido os desabamentos, a Adalardo Cunha seria uma rua que desafogaria o trânsito nesse sentido. Aproveito para conclamar os atuais vereadores para lutar e reaver essa importante rua.

VAI CAIU…
E por falar em avenida que está caindo, gostaria de lembrar que esse problema do cruzamento das vias Minas Gerais e Teodolino é recorrente. Um empresário que tem seu empreendimento bem próximo ao local tem alertado sobre o risco de desabamento há vários anos e sempre acompanhou e avisou a todos os secretários de Obras que passaram pela pasta desde o final do segundo governo Marcos Alvim. Tenho que lembrar isso porque essa possível tragédia era anunciada. Esse mal por que passa as avenidas foi registrado em fotos e repassado pelos gestores do governo Marcos Coelho e Raul Belém e nada foi feito até o momento, resultando nesse problema de desabamentos e interdições. Uma vergonha essa situação…

OUSADIA
Com o crescimento de nossa cidade, a estrutura administrativa da prefeitura também requer uma total reorganização. Secretarias como Governo, Gabinete, Turismo e Planejamento precisam soltar as amarras, conquistar autonomia e personalidade.

ARROJO
Sem personalidade, estrutura e equipes perfiladas com o objetivo de cada pasta, torna-se impossível a elaboração de projetos eficientes e de real aproveitamento social. Em decorrência, recursos públicos, privados e do terceiro setor passam ao largo da cidade.

DESTEMÍVEL
E é de outro cinismo gritante quem argumentar pela fusão como prática de economia, no sentido de se “economizar” pessoal. Balela absoluta. Servidor tem que ser qualificado e capaz de cumprir sua função.

REFLITA
“Se um dia a razão te pedir para desistir e o coração te mandar lutar, lute, pois não é a razão que bate pra você viver e sim o coração.”

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