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Elaboração do Plano Municipal de Cultura é discutida neste sábado

sáb, 21 de setembro de 2019 05:11

por Laura Alvarenga

A Casa da Cultura ‘Abdala Mameri’ irá sediar na manhã deste sábado, 21, uma audiência pública no intuito de discutir a elaboração do Plano Municipal de Cultura, desta vez, dando ênfase no artesanato e demais segmentos relacionados. A reunião acontecerá das 10 às 11h30, na rua Coronel José Ferreira Alves, 1098, Centro.

Outras audiências visando debates no setor cultural foram realizadas. A primeira delas abordou a situação dos grupos de congado, moçambiques e catupés que, segundo Diogo Machado, presidente do Conselho Municipal de Cultura de Araguari e membro do Conselho Curador da Faec, vivem um “completo descaso do poder público como as escolas de samba e a folia de reis”.

Para Diogo Machado, a principal carência dos desenvolvedores de culturas populares na cidade, é a de apoio e sustentação para que eles mesmos possam se erguer e estruturar a fim de atingir autonomia. Sobre o objetivo principal das audiências, o presidente do Conselho afirmou que a intenção é “finalizar o compilado do debate para o desenvolvimento das diretrizes que atendam as necessidades deste segmento”. O processo acontecerá com todos os segmentos do setor cultural.

A audiência deste sábado visa debater com os artesãos, as diretrizes do Plano Nacional de Cultura, além de entender a situação atual dos artistas e onde eles desejam chegar com o trabalho deles na cidade. Diogo ressaltou a importância da audiência, pois, geralmente é a partir desse processo que se desenvolve ideias como a formação de políticas públicas e, até, de eventos para o avanço do setor.

“As audiências culminam na Conferência de Cultura, onde são aprovadas as diretrizes do Plano, que servirá de base para o Sistema Municipal de Cultura, que será criado para que possamos nos conectar com o restante do Brasil organizado junto ao Sistema Nacional de Cultura.”

Essa é uma estratégia legal para a aquisição de recursos e conexão com o Estado e a Federação. A audiência em questão, não será exclusivamente sobre o artesanato, mas também, para todas as suas representações como artistas plásticos, profissionais das artes visuais, fotografia, grafite, entre outros. “O artesanato em específico, expressa a máxima significação da economia criativa”.

Para finalizar, Diogo Machado ressaltou que a participação da comunidade em projetos desse nicho, como em tantos outros, precisa ser máxima, de maneira que o estado de estagnação do poder público não vença o ideal e a proposta de mudança e organização.

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