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Direito e Justiça – Compatendo as drogas (II)

qui, 24 de julho de 2014 00:00

abertura Direito e Justiça

COMBATENDO AS DROGAS

= A defesa contra elas faz-se pelo seu conhecimento =

ATITUDES DOS PAIS

ATITUDES NEGATIVAS:

*Evitar as atitudes extremadas;

*Prender o filho no quarto no fim-de-semana;

*Brigar, bater;

*Vigiar todos os seus passos;

*Revistar suas coisas e roupas;

*Ir atrás dele nos lugares que normalmente frequenta;

*Proibir seus amigos de frequentarem a casa;

*Chamar a polícia “para dar um susto nele”;

*Internar em clínicas, geralmente psiquiátricas;

*Expulsá-lo de casa;

*Fingir que nada está acontecendo.

Enfim, evitar a todo custo, caso queiram (mesmo) ajudar (e salvar)  seu filho:

*Violência (física e/ou moral);

*Desespero (inclusive sentimento de culpa e comiseração);

*Indiferença e omissão (covardia e alienação);

*Religiosidade de forma fanática (entregar o caso somente a DEUS, deixando de fazer a própria parte).

ATITUDES POSITIVAS:

*Manter a calma;

*Tentar conhecer e conhecer as dificuldades do filho;

*Procurar enxergar a verdadeira dimensão do problema, deixando de lado sentimentos de culpa;

*Levar em consideração aspectos característicos da adolescência e da juventude, lembrando-se da própria experiência nestas fases;

*Entender o que a droga significa na vida do filho – novas experiências, busca de prazer, fuga de problemas (emocionais, principalmente), alívio à dor, angústia, depressão;

*Ter em mente que a droga pode ser passageira, principalmente se forem tomadas medidas adequadas;

*Buscar o diálogo mais franco e aberto possível;

*Respeitar os valores que constituem o seu mundo, evitando impor valores próprios;

*Aceitar os momentos de instabilidade do filho, principalmente do adolescente, aprendendo a lidar com eles;

*Evitar tratar o adolescente como se fosse criança;

*Ter consciência dos limites do filho, evitando exigências demasiadas;

*Agir com autoridade, sem cair no autoritarismo;

*Encarar o problema de maneira lúcida, dando nome aos bois, sem falso pudor;

*Informar-se a respeito dos tipos de drogas, seus efeitos e consequências, em fontes científicas isentas de preconceitos;

*Reconhecer os próprios erros e tentar modificá-los;

*Aceitar que nem pai nem mãe são perfeitos;

*Fortalecer os vínculos entre os membros da família, incentivando o clima de afetividade, sinceridade e companheirismo;

*Admitir que os filhos não são perfeitos, nem iguais entre eles, nem melhores ou piores que os pais;

*Aceitar que os filhos não pertencem aos pais e têm vida própria;

*Quando necessário, procurar a ajuda de profissionais especializados em lidar com o caso, sem se deixar levar por um sentimento de fracasso;

*Participar de grupos de apoio com outros pais para administrar o problema e diminuir a angústia;

*Conscientizar-se dos próprios sentimentos (raiva, vergonha, inveja, mágoa, ternura, amor), em vez de reprimi-los.

RESUMINDO TUDO ISSO:

*Os pais devem ter a necessária flexibilidade de ouvir, falar, sentir.

*Os pais devem ser amigos e companheiros dos seus filhos, mas devem impor a eles os devidos limites, orientando e indicando o caminho correto, apontando as consequências danosas geradas pelo desvio de conduta.

*Pais que não amam não colocam limites aos seus filhos não os estão ajudando em nada, mas prejudicando em tudo.

* Juiz de Direito aposentado. Ex-Professor Universítário de Direito, Advogado militante, Mestre Maçom, conferencista e articulista.

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