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Direito e Justiça

qui, 15 de agosto de 2019 05:34

Abertura-direito-e-justica

Lembrando-me de Dona Teresa:

– Meus sentimentos pessoais profundos pelo falecimento da grande amiga e colega de trabalho, Dona Maria Teresinha de Aguiar Tavares, ocorrido no último sábado, dia 10.8.2019. Sem dúvida alguma, construiu pelos próprios méritos, uma vida útil e profícua para com os seus e a comunidade a que se integrou de forma inseparável e inesquecível.

 

– Natural de Coromandel, terra natal muito amada e jamais esquecida, passou a reverenciar Araguari, da mesma forma, como o seu novo rincão, que a acolheu, aos seus e a mim também, posto que fizemos da cidade-sorriso a nossa nova terra.

 

– Quando aportei aqui em Araguari, nos idos do mês de julho de 1984, ela foi das primeiras pessoas com quem travei conhecimento e relações sociais e de trabalho, que se mantiveram íntegras, robustas e leais até os dias de hoje.

 

– Jamais poderíamos, nós dois, esquecer os “anos de ouro”, transcorridos lado a lado no âmbito do Fórum Doutor Oswaldo Pieruccetti, então, sim, uma “verdadeira família”, ela como Titular do Cartório de Títulos e Documentos e de Pessoas Jurídicas, e eu como Juiz de Direito, primeiro da Vara Criminal e de Menores, depois, da 1ª Vara Cível desta Comarca.

 

– Mas, se a alma, ou o espírito humano, é eteno, e é, Dona Teresinha tão somente se antecipou a mim na ida para um plano maior e melhor do que este e ao qual um dia todos ascenderemos pela graça da Justiça e da Misericórdia de Deus. E, que assim seja…!!!

 

 

                                             Os três amigos

Homenagem minha a Dona Teresinha.

  • Ela que sempre praticou as boas ações.
  • Se eu pudesse, com honra, seria o seu Advogado.

Tinha o bom Tomé três amigos: dois que muito estimava e outro por quem era um tanto indiferente, embora este lhe consagrasse uma amizade sincera.

 

Aconteceu um dia que o bom Tomé foi acusado de um delito grave, estando ele completamente inocente. Foi valer-se dos amigos, para que testemunhassem em seu favor, convencido de que nenhum deles se negaria a defendê-lo de uma injusta acusação.

Mas, um daqueles que muito estimava, desculpou-se com negócios urgentes, recusou-se a comparecer ao tribunal; e o outro ainda o acompanhou até a porta, mas não entrou, pretextando recear qualquer vingança do Juiz. E foi aquele, por quem o bom Tomé se mostrava um tanto indiferente, que não o abandonou e o defendeu tão bem que o Juiz não só o absolveu, como ainda o mandou recompensar.

 

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Coisa parecida são os três amigos de todo e qualquer ser humano, durante a sua curta passagem por este mundo; o dinheiro, os parentes e as boas ações. Como se conduzem eles na hora da morte, quando Deus o chama perante o seu tribunal?

O dinheiro, por vezes o amigo mais querido, não o acompanha; os parentes deixam-no à porta da sepultura e voltam para suas casas; só as boas ações de que, geralmente, menos cuidou na vida, é que o acompanham até a presença do Supremo Juiz e advogam por tal modo a sua causa que obtêm mercê.

 

FONTE:         Pérolas Literárias (contos e crônicas);

Antônio Fernandes Rodrigues;

Petit Editora  – São Paulo – SP – 1997 – Pág.         17

 

 

Conto Alemão

– Dona Teresinha foi muito caridosa para com os pobres.

  • Ela jamais negou guarida e auxílio aos desassistidos.
  • Com modéstia, posso testemunhar e afiançar.

 

Num belo castelo, do qual há muito não resta nenhuma pedra sobre a outra, vivia outrora um cavalheiro muito rico. Este gastava muito dinheiro em embelezar seu castelo magnificamente; mas aos pobres pouco bem fazia.

Uma noite, veio um pobre peregrino ao castelo e pediu uma pousada para a noite. O cavalheiro o mandou embora altivamente, dizendo:

– Este castelo não é uma hospedaria.

– Permiti-me só três perguntas; depois, me retirarei –, disse o peregrino.

O cavalheiro concordou:

– Bem, fazei vossas três perguntas. Eu vo-las responderei.

– Quem morou antes de vós neste castelo –, perguntou-lhe o peregrino.

– Meu pai –, disse o cavalheiro. — O peregrino continuou:

– Quem morou nele antes de vosso pai?

– Meu avô –, respondeu o cavalheiro.

E quem morará nele depois de vós?

– Se Deus quiser, meu filho –, o cavalheiro disse.

– Pois bem — disse o peregrino. Se, cada um só se demora um tempo neste castelo e um sempre cede o lugar a outro, que mais sois do que hóspedes? Este castelo é, pois, na verdade uma hospedaria.

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Portanto, não gastais tanto para ornar tão suntuosamente esta casa que só vos hospeda por pouco tempo. Fazei antes bem aos pobres e preparai-vos uma morada eterna no céu.

O cavalheiro tomou essas palavras a peito, hospedou o peregrino e desde esse tempo mostrou-se mais caritativo para com os pobres.

 

FONTE:         Pérolas Literárias (contos e crônicas);

Antônio Fernandes Rodrigues;

Petit Editora  – São Paulo – SP – 1997 – Pág. 17

 

 

     

                  – A SEMANA DO MAÇOM: 18 a 24 de agosto de 2019

 

                  – DIA DO MAÇOM: 20.8.2019 – TERÇA-FEIRA.

 

 

 

  • História concisa das Lojas Maçônicas em Araguari:

 

 

Em 18 de dezembro de 1896, foi fundada a primeira Loja Maçônica de Araguari, denominada PHILANTROPIA E TRABALHO, sendo seu primeiro Venerável Mestre Theophilo Perfeito, Natural de Paracatu, nascido em 2 de março de 1848.

 

Em 17 de março de 1897, foi regularizada pela Carta Constitutiva nº 0516, permanecendo em atividade até 21 de julho de 1902, vinculada ao Grande Oriente do Brasil. (GOB).

Em 16 de abril de 1909, foi fundada a LOJA MAÇÔNICA AMOR E PROGRESSO, vinculada ao GOB, regularizada pela Carta Constitutiva nº 0867. Não tenho o nome do seu primeiro Venerável Mestre.

 

Em 30 de Outubro de 1914, foi fundada a LOJA MAÇÔNICA TRIÂNGULO MINEIRO vinculada ao GOB, regularizada pela Carta Constitutiva nº 0924, sendo seu primeiro Venerável Mestre José Ferreira Alves.

Em 2 de junho de 1929, foi fundada a LOJA MAÇÔNICA BRASIL CENTRAL Nº 10, sob o patrocínio da Grande Loja Maçônica do Estado de Minas Gerais, sendo seu Venerável Mestre Joaquim Lázaro de Barros.

 

Em junho de 1936, as LOJAS MAÇÔNICAS TRIÂNGULO MINEIRO e BRASIL CENTRAL Nº 10, fundiram-se, surgindo a LOJA MAÇÔNICA UNIÃO ARAGUARINA Nº 0924 (Vindo a manter posteriormente a Carta Constitutiva 0924 da Loja Maçônica Triângulo Mineiro, do ano de 1914); a sua primeira Diretoria tomou posse em 4 de junho de 1936, tendo como Venerável Mestre Manoel Martins da Costa.

Em 22 de fevereiro de 1975, foi fundada a LOJA MAÇÔNICA FÊNIX 56, patrocinada pela Grande Loja Maçônica do Estado de Minas Gerais e o primeiro Venerável Mestre foi Waldomiro de Paiva.

Em 28 de maio de 1983, houve o ressurgimento da LOJA MAÇÔNICA BRASIL CENTRAL Nº 10, também patrocinada pela Grande Loja Maçônica do Estado de Minas Gerais e nessa fase o primeiro Venerável Mestre foi Walter Santos Rezende.

Em 19 de agosto de 2006, foi fundada a LOJA MAÇÔNICA PHILANTROPIA E TRABALHO Nº 3794, patrocinada pelo Grande Oriente do Brasil (GOB).

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