Direito e Justiça
qui, 4 de julho de 2019 05:36As mazelas do país:
- Se os filhos não forem controlados, o mandato poderá ir para o ralo.
- As demissões são anunciadas pelo Twitter. Isto é correto? Decente?
- Quem é o chefe legal do Congresso Nacional? Pois, vemos dois na mídia.
- Bebendo do próprio veneno. Valeu à pena saltar de um galho para outro?
- Então? Quem é que manda de fato
? Parece mais uma “casa da mãe Joana”.
- De crise em crise o país caminha.
- Ou tropeça. Haverá paz no final de tudo?
- Mandato-tampão?
Ou falta de vergonha? Com certeza falta de vergonha.
As mazelas do Estado:
- Agora ele vê: campanha eleitoral é campanha eleitoral, mandato é mandato.
- Enquanto isso o autor maior da quebradeira do nosso Estado deita e rola.
- A Previdência estadual acha-se absolutamente quebrada e insustentável.
- Se os Poderes Estaduais não se entendem, o que será dos mineiros mortais?
- Gerir lojas é uma coisa; dirigir Minas Gerais nesses tempos exige um plus.
As Mazelas da Cidade
Reiterando a Coluna DJ de 27.6.2019
- A SAE rasga as nossas entranhas e não costura decentemente as vísceras expostas. Há cicatrizes por toda parte. LAMENTÁVEL!
- Avenidas, ruas e praças estão imundas, indignas de uma urbe que se preza e que alardeia ser turística. A fedentina é geral, saindo o mau odor dos bueiros e dos sanitários públicos. UM HORROR!
- Há lotes mal cercados e cheios de mato, sinônimos da pura e simples especulação imobiliária, constituindo-se num prato feito para os mosquitos transmissores de moléstias urbanas. QUE O DIGA O AEDES AEGYPT!
- Existem, por outro lado, no centro e nos bairros, inumeráveis lâmpadas de LED apagadas ou em pisca-pisca, enfim, inúteis ou defeituosas e o tempo divulgado para substituição escoou. PORTANTO, PROPAGANDA ENGANOSA!
- Ademais, quem observa atentamente, transitando a pé ou de carro, nota uma grande diferença entre os conjuntos de lâmpadas de LED, pois existem as lâmpadas muito boas e que de fato iluminam e aquelas não tão boas assim e que não acrescentam muito. ECONOMIA PORCA DE ANTES OU DE AGORA?
- Trocaram 1.800 lâmpadas de LED? Quando? Onde? É MESMO?
- Eles não sabem licitar. Nunca souberam. Nunca aprenderam. QUE COISA!
- A politicagem suja e rasteira começou. E vem de todos os lados. POIS BEM!
- Papel e microfone aceitam tudo. Mentir e distorcer é preciso. UM ARRASO!
- Continuamos como dantes no Castelo de Abrantes. SEU VOTO VALE $$$$!
- Nada espero. Nada quero. Nada vai mudar. A MEDIOCRIDADE REINA!
A política suja e rasteira
Reiterando a coluna DJ de 9.11.2011.
1ª) – Se não houvesse a estipulação de polpudos vencimentos para vereadores (e até mesmo para Senadores, Deputados Federais e Deputados Estaduais) e sim, quando muito, uma pequena e suficiente ajuda-de-custo capaz de acudir despesas inevitáveis, será que teríamos tantos pré e futuros candidatos, cerca de 150 a 200 candidatos, em Araguari, nas eleições municipais de 2.004 e de 2.008, disputando as minguadas 11 cadeiras legislativas, enfrentando tantas decepções e acidentes de percurso? Quantos teremos, então, em 2.012, quando o número de cadeiras voltou a ser de 17? Acredito que entre 200 e 300, se não mais, IGNORANDO AS REGRAS MAIS BÁSICAS DE UMA ELEIÇÃO SOB O SISTEMA PROPORCIONAL?
2ª) – Por que será que todos os pré e os futuros candidatos, com raríssimas exceções, consideram-se antecipadamente eleitos, francamente imbatíveis e sempre com uma enxurrada de votos? Seria mesmo a comentada falta de desconfiômetro, ou a pura e simples inexperiência política? Como quer que seja, neste “métier” não há mais lugar para amadores. Os “profissionais” da política ( … agem) buscam bons empregos, BENESSES, MORDOMIAS, POUCO SE IMPORTANTO COM A COISA PÚBLICA E O BEM COMUM.
3ª) – Por que é que os partidos políticos e as eventuais e correlatas coligações insistem em “inchar” os seus quadros e levam à disputa eleitoral candidatos pífios, inclusive moralmente e sem nenhuma mensagem construtiva ou séria, muitas vezes com parcos redutos eleitorais, circunscritos por vezes ao próprio círculo familiar, ou nem mesmo isso e que nada acrescentam ao nosso sistema democrático, muito menos em termos de qualidade pessoal?
4ª) – Quem é que o mais corrupto? Será o político, candidato ou não, que compra o voto, ou é mesmo o eleitor, que o vende, mesmo premido por suas misérias material e moral?
Há gente (autoridades constituídas e até integrantes da imprensa,) que chegam a afrontar o Código Penal, fazendo uma verdadeira apologia do crime, quando instigam ou induzem o eleitor a vender o seu voto, sob a desculpa de tratar-se de uma justificável esperteza, fazendo-o para dois, três, quatro, cinco, ou mais compradores, como se houvesse alguma diferença substancial entre aquela primeira e abjeta conduta de vender o voto uma só vez e esta última de vendê-lo mais de uma vez. Depois, passado o pleito, e até mesmo por falta de um assunto melhor, voltam à velha retórica, na verdade, uma ladainha cansativa e chocha, de condenar a compra e venda escancarada e escandalosa de votos, quando eles, formadores de opinião, foram também, responsáveis diretos pelo fato.
Em diversas eleições municipais, vi candidatos alcoolizados, que não se dão ao respeito; vi companheiros de coligação, lado a lado, quase que se engalfinhando (literalmente); vi inimigos figadais, fingindo união e companheirismo; vi candidatos analfabetos, ou pelo menos semi-analfabetos, que mal articulavam as palavras mais simples; enfim, vi coisas do arco-da-velha, que não esmaecem a minha convicção de ser ainda a democracia o melhor dos sistemas ou regimes de governo, mas que me dão a certeza de que, para melhorarmos tudo o que por aí se encontra, será preciso, sim, um esforço contínuo e árduo de várias gerações de brasileiros, exercendo com responsabilidade e brio o direito-dever do voto. Se for mesmo verdade, que o povo que os põe lá, deverá ser também o povo que haverá de tirá-los de lá. Ou seja, a esses maus políticos.
Para estes “políticos profissionais”, dos quais tenho uma acendrada ojeriza, bastar-me-ia lembrá-los de que o tempo passa de uma forma inexorável e de que nenhuma eleição é igual à outra e de que a vontade popular, como tudo na vida, é absolutamente imprevisível
P. S.: Para o pleito de 2020 não haverá coligações e os mais votados serão os eleitos. Talvez essa medida seja boa, talvez não. O tempo dirá quem será o senhor da razão. Mas, e a compra de votos? Essa, certamente continuará a ser feita nas sombras e a todo vapor. Assim como os chamados “currais eleitorais”. O advento das urnas eletrônicas, nos moldes em que se encontram postas, não estancou ou impediu as falcatruas eleitorais. Alguns questionamentos perduram e não querem calar. Ei-los:
a- por que essas “maravilhosas engenhocas” não foram ainda adotadas por outros países, incluindo países até menos expressivos do que o nosso?
b– por qual motivo o Poder Judiciário obstaculizou a implantação do voto escrito ou impresso, o qual seria deixado lacrado no interior de cada urna eletrônica e, em sendo necessário, permitiria uma recontagem de votos rápida e confiável?
c– o que justifica as panes ou enguiços de tantas urnas eletrônicas durante os pleitos eleitorais, embora seja afirmado por seus defensores que a tecnologia nelas embutida é de ponta e as respectivas baterias possuem carga suficiente para suprir as falhas?
D – Etc., etc., etc.
A Terra se moveu por você
Ângela, de 11 anos de idade, foi acometida por uma doença grave, envolvendo o sistema nervoso. Vendo-a incapaz de andar, os médicos não tinham muita esperança de sua recuperação. Mas a menina era destemida. No leito do hospital, jurava a quem quisesse ouvir que voltaria a andar um dia.
Foi transferida para uma clínica especializada em reabilitação na área da baía de São Francisco. Os terapeutas deram a ela a visualização – ver a si mesma andando. Se não adiantasse, pelo menos lhe daria esperança e um passatempo positivo para as longas horas na cama. Ângela se esforçava o quanto podia na fisioterapia, na hidroterapia e nas sessões de exercícios. Mas se esforçava da mesma maneira, andando, andando!
Um dia, empenhando-se ao máximo para imaginar suas pernas se movendo novamente, o milagre aconteceu: a cama se moveu! A cama começou a andar pelo quarto! Ela gritou:
– Olhe o que estou fazendo! Olhe! Olhe! Eu posso andar! Eu andei, eu andei!
É claro que nesse momento todos no hospital também gritavam, e procuravam se abrigar. Pessoas gritavam, aparelhos andavam, equipamentos caíam, vidros quebravam. Claro, era um terremoto. Mas não contem a Ângela. Ela está convencida de que provocou o movimento. E hoje, poucos anos depois, ela voltou à escola. Andando com as duas pernas. Sem muletas, sem cadeira de rodas. Claro, todo mundo pode mover a Terra na região de São Francisco e superar uma doençazinha banal, não pode?
Hanoch Maccarty
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