CUFA Araguari apresentará peça teatral do projeto “Drogas? Diga Não” na praça Farid Nader
DA REDAÇÃO (com assessoria) – As drogas são problemas que integram praticamente todas as sociedades contemporâneas; o resultado negativo decorrente a isso é de ordem social e econômica, pois desestrutura a família e gera custos para o governo, responsável por financiar o tratamento na maioria dos casos. Grande parte dos usuários é jovem, muitos começam a usar geralmente na escola e em idade cada vez mais prematura. Nas últimas décadas, o problema tomou grandes proporções.
Na tentativa de contribuir para evitar que esse mal se alastre, a CUFA Araguari (Central Única das Favelas) criou o projeto “Drogas? Diga Não”, que tem criado diferentes instrumentos de comunicação para levar conscientização aos estudantes, entre eles o teatro e o blog da entidade, onde todos os interessados podem acompanhar o andamento do programa e postar suas sugestões e opiniões.
Atendendo a um convênio firmado com a secretaria Estadual de Cultura, por iniciativa de emenda parlamentar do Deputado Estadual Tenente Lúcio, o grupo de teatro da CUFA apresentará no dia 10 (terça-feira) o espetáculo “Outros Caminhos”, na praça Farid Nader. Serão três horários: às 8h, às 14h e a útima às 20h, para alunos da rede estadual de ensino. Ao final da peça, o psicólogo Marcos Alvim mediará um debate sobre o tema.
A peça de teatro musicada tem mesclas de circo e cultura popular, criada a partir de vivências nas ruas e encenada por jovens. É voltada para prevenção ao consumo e tráfico de drogas entre adolescentes e crianças, numa linguagem de fácil entendimento.
“Esperamos atingir uma média de 1.500 alunos e com isso propiciar um feedback da visão deles sobre o assunto, procurando através da arte, um meio de prevenção ao uso de drogas, tanto as lícitas como as ilícitas”, afirma Maluh Pereira, diretora presidente da CUFA local.
Vale ressaltar que a CUFA está presente em 300 cidades no Brasil e em mais doze outros países, promovendo ações diretas em comunidades em situação de vulnerabilidade social, como projetos de oficinas de música, dança, teatro.
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