CREAS Mulher auxilia vítimas de violência doméstica a voltarem para suas cidades natais
Da Redação
O CREAS Mulher é uma unidade específica vinculada aos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS) que oferece atendimento especializado às mulheres em situação de violência. Esses centros são parte da rede de assistência social do Brasil, coordenados
pelo Sistema Único de Assistência Social (SUAS), com o objetivo de acolher e promover a proteção integral dessas mulheres.
O CREAS Mulher é responsável por oferecer apoio psicossocial, orientação jurídica, encaminhamento para serviços de saúde, educação e trabalho, além de promover atividades e ações voltadas para a autonomia e empoderamento das mulheres vítimas de violência. Essas unidades trabalham em conjunto com outros serviços da rede de proteção social, como delegacias especializadas, Centros de Referência da Mulher, e outras entidades que compõem a rede de enfrentamento à violência contra a mulher.
Segundo o secretário de Trabalho, Ação Social, da Juventude e Combate à Fome, Paulo Apóstolo, o CREAS Mulher nasceu através de uma lei, com total apoio do Ministério Público, sendo inaugurado em 8 de março de 2022, então são dois anos de oferta de serviço.
“CREAS Mulher atende vítimas de violência doméstica, que acontece das mais variadas formas, não é somente a violência física, mas as violências, patrimonial, verbal, psicológica, dentre outras. Essa mulher é encaminhada espontaneamente, através de denúncia anônima, por meio da Delegacia da Mulher, da Policia Militar, do Ministério Público, do Poder Judiciário, ou da rede (unidades de saúde, escolas, ou qualquer órgão público do município). O CREAS Mulher verifica o tipo de violência. Quando há alguma violência real, de iminência de uma possível agressão, até uma tentativa de
feminicídio, de imediato, essa mulher é retirada desse lar e acolhida em um lugar específico, para a sua proteção. Se a vítima tiver filhos, eles também são acolhidos. Nesse ambiente de acolhimento, a vítima terá todas as refeições e também lavanderia, para que possa viver em segurança”, esclareceu Paulo Apóstolo.
Ainda, segundo o chefe da pasta de Ação Social, durante esse período, acontece uma busca ativa dos familiares extensivos (irmãos, pais, tios, dentre outros) para que possam abrigar essa mulher, podendo ser em Araguari, ou em outro município. “Quando isso acontece fora da cidade, a lei já previa isso, com recurso para que essa mulher e seus filhos possam ser encaminhados até sua família. Todo esse trabalho é acompanhado por uma equipe técnica (psicólogo, assistente social, departamento jurídico) para que seja oferecida toda proteção a essa vítima”, concluiu Paulo Apostolo.
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