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Conselho Tutelar esclarece sobre casos de abuso sexual envolvendo menores de idade

sáb, 25 de janeiro de 2014 00:00

DA REDAÇÃO – Um dos Boletins de Ocorrências foi registrado nesta quarta-feira, 22. Segundo a vítima, um menino de 10 anos de idade, o autor do abuso era seu colega de 14 anos, e o ato aconteceu após assistirem um vídeo de conteúdo pornográfico. De acordo com a vítima, o fato ocorreu há 15 dias, quando o menor de 14 anos o forçou a praticar sexo anal e ainda o ameaçou para não contar a ninguém. Depois de acionar o Conselho Tutelar e a PM, a criança foi levada imediatamente para atendimento médico, confirmando o abuso.

Ainda nesta semana, outro B.O. relatou o caso de ex-namorados menores de idade, uma menina de 14 anos e um jovem de 16 que foram flagrados em casa pelos pais da adolescente com indícios de  terem se relacionado sexualmente. Segundo os responsáveis pela menor, os jovens namoraram, mas, há muitos meses foram proibidos de continuar o relacionamento.

Após denúncia, a jovem foi encaminhada à Santa Casa para fazer exames ginecológicos. Conforme entrevista da conselheira tutelar Maria Isabel Nonato, além dos exames clínicos, os pais precisam aderir aos programas oferecidos gratuitamente pela prefeitura, como, acompanhamento psicológico.

“O trabalho do Conselho e do Creas, por exemplo, é oferecer as condições necessárias para que estas crianças e estes jovens que são vítimas de abuso tenham uma vida saudável. Afinal, se não tratado corretamente, eles podem sofrer consequências psicológicas graves futuramente”, alertou a conselheira.

Outra preocupação apontada por Maria Isabel Nonato é em relação ao número alto de jovens entre 12 e 14 anos com vida sexual ativa. “A maioria delas engravida antes dos 16, e, pela imaturidade, acabam deixando a responsabilidade para os pais”, ressaltou.

Na entrevista, ela disse que os pais têm um papel fundamental na vida de seus filhos e por meio do diálogo, podem evitar muitos transtornos. “Se o filho não é orientado sobre sexualidade por seus pais, ele pode ser vítima de gravidez indesejada ou abuso sexual”, concluiu.

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