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Combatendo as drogas – A defesa contra elas

qui, 31 de julho de 2014 00:00

abertura Direito e Justiça
O QUE FAZER NA ESCOLA?

*Tomar conhecimento do problema existente, em vez de fazer de conta que ele não existe;

*Incentivar o corpo docente a se preparar, através de cursos, treinamentos etc., para atuar junto aos alunos;

*Ter em mente que a escola é o lugar privilegiado (após a família) na educação dos jovens também no que se refere às drogas;

*Promover o maior envolvimento dos pais com os problemas da escola, e também com a educação de seus filhos em geral;

*Ter em mente que a escola constitui um lugar de educação no sentido amplo, afetivo, moral e social, e não só um lugar de mera transmissão de conhecimentos e informações;

*Difundir entre os alunos o senso crítico diante de questões como a do consumo de drogas;

*Motivá-los a tomar suas próprias decisões, desenvolvendo o senso de responsabilidade;

*Não expulsar o aluno envolvido com drogas, nem isolá-lo, mas procurar integrá-lo nas atividades estudantis, lazer e debates;

*Investigar os fatores de ordem pessoal, familiar e social do aluno, em vez de denunciá-lo em público;

*Fornecer aos alunos e aos pais informações científicas, sem preconceito, a respeito das drogas e suas implicações;

*Considerar que as informações devem ser adequadas à clientela que se deseja atingir;

*Desenvolver técnicas dinâmicas junto aos alunos, toda vez que se abordar a questão da droga;

*Oferecer espaço para que os alunos coloquem suas dúvidas, seus questionamentos, suas experiências e dificuldades;

*Respeitar as opiniões dos alunos, procurando discuti-las com argumentos lógicos e coerentes;

*Oferecer ajuda concreta, de acordo com o envolvimento do aluno;

*Incentivar a sua participação nas campanhas preventivas e na discussão aberta sobre o assunto;

*Insistir para que os problemas de drogas sejam discutido por todo o corpo docente, junto com a Diretoria, recorrendo eventualmente à orientação especializada;

*Buscar contato discreto com os pais de alunos envolvidos;

*Aproveitar professores ou alunos “líderes”, para abordar o problema e entrar em contato com os envolvidos.
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O QUE FAZER NO LOCAL DE TRABALHO?

*Motivar a participação dos empregados nas decisões da empresa, sempre que pertinente;

*Humanizar tanto quanto possível as relações de trabalho no interior da empresa;

*Promover ciclos de debates e treinamento sobre questões da atualidade – poluição, segurança do trabalho, AIDS, drogas etc.;

*Oferecer oportunidade de treinamento especializado aos profissionais de recursos humanos, de assistência social e de serviço de saúde;

*Dar oportunidade para que o usuário de drogas solicite ajuda de superiores, colegas ou serviços especializados da própria empresa;

*Incentivar o início de tratamento, quando o envolvimento do empregado com drogas for evidente;

*Estabelecer contato ou convênios com serviços especializados em prevenção e tratamento;

*Não afastar simplesmente o funcionário, pensando exclusivamente na produtividade;

*Estimular e organizar atividades de lazer, esportivas, culturais e sociais, acessíveis a todos os empregados;

*Tomar conhecimento de experiências inovadoras de outras empresas no trato de problemas decorrentes do uso de drogas ou álcool.

* Juiz de Direito aposentado.
 Ex-Professor Universítário de Direito, Advogado militante, Mestre Maçom, conferencista e articulista.

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