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Com 81 mil veículos em circulação, Araguari tem alto índice de acidentes no trânsito

qui, 12 de julho de 2018 05:22

Da Redação

Motoristas imprudentes, ruas e avenidas em péssimo estado de conservação e sinalização deficiente. São alguns fatores cruciais para o índice preocupante de acidentes no trânsito de Araguari, um dos mais violentos de Minas Gerais, de acordo com levantamento realizado pela Gazeta do Triângulo.

Não bastassem esses quesitos, o município possui uma frota superior a 81 mil veículos e não se preparou adequadamente para receber um fluxo desse tamanho. São mais de 39 mil automóveis e 25 mil motocicletas e ciclomotores, conforme dados atualizados até maio pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

** Corpo de Bombeiros Militar

** Corpo de Bombeiros Militar

 

** Corpo de Bombeiros Militar

** Corpo de Bombeiros Militar

 

** Corpo de Bombeiros Militar

** Corpo de Bombeiros Militar

 

A média é de 66 ocorrências por mês, segundo atendimentos através do Corpo de Bombeiros Militar. Os números foram apurados nos cinco primeiros meses desse ano (330 acidentes no trânsito local). No mesmo período em 2017 foram 333. De janeiro a maio de 2016 foram 396 – a média chegou a 79 a cada 30 dias.

Dentre as modalidades de sinistros estão colisões entre motocicletas e carros de passeios, motocicletas e caminhões, quedas de motocicletas e bicicletas, atropelamentos de ciclistas e pedestres, e colisão entre automóveis e bicicletas.

Os índices mostram que em 2018 foram 57 acidentes em janeiro – menor número nos cinco primeiros meses, e 76 em março, nesse caso, recorde até o momento. No ano passado, janeiro foi o líder em ocorrências, com 78 atendimentos, mas caíram para 61 no mês seguinte. Em 2016, o mês de maio extrapolou o número de sinistros – 91 acidentes, sete a mais do que abril.

Levando-se em conta a média de 66 ocorrências ao mês, tudo leva a crer que o município se aproximou de 400 atendimentos no primeiro semestre deste ano. Vale ressaltar que existem os casos em que o Corpo de Bombeiros não é acionado. As vítimas são socorridas por terceiros ou dispensam atendimento médico.

O Corpo de Bombeiros Militar não apresentou a quantidade de vítimas, mas a reportagem apurou que ultrapassou a 500 pessoas, entre mortos e feridos. Estão incluídos os acidentes no perímetro urbano e rodovias.

As estatísticas reforçam a necessidade urgente de ações de conscientização envolvendo os poderes Executivo e Legislativo; polícias, entidades de classe e outros.

São vítimas que lotam diariamente as unidades médicas e também necessitam de um tempo maior de recuperação devido aos traumas físicos sofridos no acidente, além dos óbitos registrados.

 

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