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Coluuna: Cantinho do Mário (27/05)

sáb, 27 de maio de 2023 09:32

CANTINHO DO MÁRIO

DEBILIDADES DO PRÓXIMO

Não comentes as debilidades do próximo, todos temos telhado de vidro. O orgulho, o egoísmo, a ganancia, a avareza e outros defeitos morais fazem parte dos nossos hábitos ou da maioria deles. Não existe ninguém perfeito por aqui, o único que apareceu talvez por ser diferente foi pregado em uma cruz. Há quem viva de apontar os defeitos alheios, como se fosse um poço de virtudes. Quem vive desse expediente oportuniza a infelicidade dos semelhantes para se promover sem perceber que os outros também tem olhos e na maioria das vezes sentem pena de quem se utiliza desse sistema. Toda crítica tem que ser fundamentada na verdade, e quem sabe o que é a verdade? Ela varia de acordo com conhecimento de cada um. E quem em sã consciência se acha no direito de julgar o próximo? Se fizermos a análise da culpa, não encontraremos motivos para abrir a boca mas, para sermos indulgentes, afinal quem não erra? Precisamos fazer uma introspecção e ver se o que pretendemos comentar não se aplica a nós mesmos. Palavras de crítica maldosa são plumas soltas ao vento, depois não há como recolhe-las. Aquele que se limita a salientar o mal será incapaz de favorecer o bem. Não adianta colocar pele de cordeiro, Jesus afirmou que evoluímos segundo nossas obras, o simulacro sempre acaba descoberto e ele se torna pior que a fraqueza do próximo. Sem dúvida algumas pessoas que já se conhecem demonstram maior evolução do que aqueles que por ignorância se comprazem e permanecem no erro. Entre nós não existe ninguém infalível, os erros fazem parte da escola da vida, com eles aprendemos. Entretanto, isso não justifica a permanência no erro. O silêncio sobre as mazelas dos outros é sinônimo de indulgencia e evolução moral. Ninguém consegue subir um degrau na vida sem que alguém de cima nos dê a mão. Às vezes encontramos pessoas que dizem que fizeram a si mesmos e que venceram na vida sem precisar de ninguém, será que existe um só caso em todo universo? Somos interdependentes, imaginem por exemplo se todos fossem padeiros, o que aconteceria com quem estivesse com dor de dentes, por exemplo? Deus é unidade e nós somos a diversidade, se Ele em sua sabedoria achou que isto é o certo, quem poderá contestar? A solidariedade deveria ser um sentimento comum, a crítica e a censura não cabem em nossa caminhada rumo a perfeição. Não devemos fazer pouco caso de nossos semelhantes cada um vive seu momento, e todos nós carecemos de amparo.

MÁRIO FERREIRA.:

 

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