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Coluna: Direito e Justiça (04/08)

qui, 4 de agosto de 2022 09:15

Direito e Justiça:
Pinga – fogo:

Treze (13) frases curtas e grossas:
• Desta vez, serei visitado pelo IBGE?
• Já ouvi até elogios à nova Praça Manoel Bonito
• Se não tem outro jeito, que venha a nova rua meia-boca.
• Chega de quebra-molas, pois existem soluções mais modernas.
• O exterminador de animais merece e irá receber uma punição exemplar.
• A periferia da cidade consolida-se e substitui nosso centro comercial.
• É preciso mesmo um centro administrativo que concentre todos os serviços.
• Crimes contra idosos, crianças e vulneráveis não merecem clemência alguma.
• Sempre questiono: por que os bons não entram ou se afastam da vida pública?
• A História repete-se mesmo: hoje, vivemos o prelúdio de uma “grande Guerra”.
• Se o mundo vai estourar, que venha nele habitar uma espécie que o mereça.
• As chamadas “Redes Sociais” viraram terra de ninguém, um palco de vilanias.
• Quanto a mim, abandonei as “Mídias Funerárias”, pois achei coisa melhor.

Bastam poucas metas para uma cidade:
1ª – Energia limpa; 2ª – Coleta seletiva; 3ª – Reflorestamento urbano; 4ª – Mobilidade urbana; 5ª – Qualificação profissional; 6ª – Industrialização racional; 7ª – Contenção populacional; 8ª – Civilidade. Nada mais do que isso…!

O poder da oração é inegável:
O poder da oração é inegável. Creio que dela emanam energias boas, que se propagam pelo ar e que são capazes não somente de influenciar a quem ora, mas também as pessoas que nos cercam e além. A oração é um antídoto eficaz que protege o nosso lar contra as forças das trevas, quaisquer que sejam elas. Impede a obsessão. Destrói o vampirismo. Atrai o bem, repele todo o mal. Orar é bom. Orar faz bem. Orar protege. Orar previne. Orar restaura. Orar cura. Orar traz felicidade. A oração é um elo que nos liga ao nosso Criador: Deus, o Grande Arquiteto do Universo, como quer que você o conceba. Nossos irmãos muçulmanos oram cinco vezes ao dia. Façamos o mesmo…!

Tempos de hipocrisia:
Empregados viraram colaboradores; empregadas domésticas viraram secretárias do lar; coveiros viraram sepultadores (lá na “grande cidade”); empurradores de gente viraram desaglomeradores (lá pelo Sul do Estado); professoras viraram tias; técnicos de futebol viraram professores. E outras “pérolas” surgem no dia-a-dia…!

Puto – Cuidado com o seu Português:
Puto: essa palavra vem do latim “putu”, que significa menino, rapazinho. Em Portugal, puto é garoto, miúdo, catraio. Em sentido, vulgar é indivíduo desprezível. Contudo, no Brasil, puto também é masculino de “puta” (prostituta, meretriz, mulher da vida), significando, como adjetivo chulo, corrompido, devasso (ou coisa pior). Há muitas diferenças de significado entre palavras usadas aqui no Brasil e as mesmas usadas lá em Portugal. “Pois não” aqui é sim, mas em Portugal é não; “pois sim” aqui é não, mas em Portugal é sim; rapariga aqui é ofensivo, mas em Portugal é menina-moça, é donzela; moça aqui é mulher nova, mas em Portugal é desqualificação de uma garçonete, por exemplo. E há coisas ainda piores e que podem jogar um brasileiro desavisado em uma situação constrangedora (para não dizer mais). Portanto, estude o Português de Portugal, se quiser ir para lá. Ou pegue o rabo da bicha (opa, vá para o final da fila…)…!

Liberação das autoescolas:
Eu já tinha uma crença acerca da maioria absoluta dos nossos legisladores e relativa a todos os níveis federativos. Essa crença – agora transformada em certeza – era a de que eles davam mais lucro ou pelo menos mais sossego a nós, brasileiros, ficando parados, ou seja, omissos, sem fazerem nada ou em seus recessos parlamentares de qualquer tipo. Ao menos assim não aprovam besteiras ou coisas absurdas nas suas sessões ordinárias, extraordinárias e nas madrugadas obscuras. Esse intento louco e indecente de tornar facultativa a frequência em autoescola para tirar uma CNH, se vingar, vai causar muito estrago no trânsito já péssimo que existe no país. Quem viver verá…!

SAE – Dito e feito:
Não faz ainda muito tempo que eu escrevi nesta mesma Coluna DJ:
– “Constatação – de que adiante asfaltar com qualidade as ruas da nossa cidade, se tudo está podre por baixo? Daí, logo vem a SAE e arrebenta tudo”?
Pois, então! Venham ver para crer. Aqui na praça Getúlio Vargas, ao lado e na frente do condomínio Penhasco das Gaivotas (Edifício Joffre Alamy), onde no último sábado, dia 30.07.2022, logo de manhãzinha a SAE arrebentou o asfalto sem dó e nem piedade, fazendo-o com tanta violência e furor que, o ruído e o impacto da sua pérfida motoniveladora trincou por inteiro um grande vidro da nossa portaria e infernizou o ambiente. Ninguém podia entrar ou sair de carro, usando as garagens. Depois, findo o estrago – ou o serviço – tamparam o buraco com a terra tirada dali, mas deixaram a rua emporcalhada e desnivelada. Nunca repõem as coisas com a mesma qualidade de antes. Até quando isso vai continuar? Venham aqui e vejam a lambança…!

Ainda sobre o calçadão meia-boca:
Em alto e bom tom, de forma clara e objetiva, externei nesta Coluna DJ a minha opinião sobre o pretenso calçadão da rua Rui Barbosa. E o fiz sem qualquer economia de palavras ou de adjetivos. É bom mesmo que os envolvidos no projeto, direta e indiretamente, tenham abdicado de chamar aquela coisa de “calçadão”, pois calçadão não será. Chamar de revitalização já será uma grande concessão, e a impressão que fica é a de que os trechos recuados para estacionamento de carga e descarga acabarão por se constituírem em espaços privativos dos lojistas, em locais de disputa e bagunça. Como sempre. O tempo dirá quem é o senhor da razão. Coisa pela metade. Coisa de cidade, onde poucos mandam e muitos se contentam em aceitar tais imposições. Lamentável…!

Terraplenagem e terraplanagem:
As duas palavras estão corretas e coexistem na Língua Portuguesa. Podemos utilizar os substantivos terraplenagem e terraplanagem sempre que quisermos referir o ato de terraplenar ou terraplanar, ou seja, de realizar qualquer alteração do relevo do terreno através de aterros. A palavra terraplenagem é a mais usada pelos falantes, sendo tida como a mais correta e a mais socialmente aceita. A palavra terraplanagem aparece em dicionários como sendo uma forma não preferencial de terraplenagem. Ambas as palavras constam no Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras.

OS DOIS MONGES:

Dois monges em peregrinação chegaram a um rio. Lá encontraram uma jovem vestida com elegância e sem saber o que fazer, pois o rio estava muito cheio e ela não queria molhar o vestido. Sem a menor cerimônia, um dos monges pôs a moça nas costas, atravessou o rio e depositou-a seca e em segurança do outro lado.

Os dois seguiram seu caminho. Uma hora depois, o outro monge falou:

– Não é correto tocar uma mulher, pois está na lei que é proibido ter contato com as mulheres. Você sabe que foi contra a lei?

O monge que tinha carregado a moça continuou a andar em silêncio. Por fim, falou:

– Eu deixei a mulher na margem do rio há uma hora. Por que você continua a carregá-la?

FONTE: Você Não Está Só – Livro II – Pág. 217;
Jack Canfield, Mark Victor Hansen, Patty Hansen.

Observações da Coluna DJ:

1ª) – As condutas adotadas pelos três personagens são numerosas na vida diária de todas as pessoas comuns. A mulher, com toda a sua elegância, preocupava-se exclusivamente com o seu próprio e imediato problema. Como é que poderia atravessar aquele rio sem ficar molhada e, com certeza, estragar ou inutilizar seus cabelos, suas roupas e seus sapatos? Aliás, para onde ela estaria indo? Nós não sabemos, mas para ela parecia ser muito, muito importante…! Ainda que não fosse…!

2ª) – O monge que fez a objeção carregava sobre si todos os preconceitos próprios das seitas, das crenças e das religiões, achando-se muito mais interessado nas aparências do que com a realidade dos fatos e as exigências de uma situação ali existente.

3ª) – O monge que carregou a mulher nos ombros, por sua vez, logo se desfez do fardo, do problema e do passado, para continuar a sua caminhada inteiramente livre de laços e de amarras inúteis. É difícil? Talvez seja, mas é perfeitamente possível…!

1 Comentário

  1. Eliane disse:

    Existem os radares, mas não tem um deputado que traga uma verba para comprá-los só quer sujar a cidade com papéis mentirosos e encher a caixa de correio das pessoas. Punição severa nesse país não existe, nem branda anda existindo mais. Assisto uns vídeos em que o socorrista espiritual pergunta:_ Quem tirou sua vida foi punido, alguns respondem que sim, outros que não. É isso que a população tem que cobrar dos deputados e senadores leis severas para a criminalidade e não favores pessoais. Ninguém quer mudar o código arcaico, se três se interessarem tem Quinhentos pra votar contra e é a política não interfira na justiça. Os políticos não querem mudar nada nesse país, apoiam tudo que não presta. Depois de décadas o IBGE está aqui na minha casa, nesse momento.

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