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Celulares clonados causam transtornos em Araguari

qui, 24 de abril de 2025 08:39

Da Redação

 

Nesta quarta-feira, 23, algumas pessoas da comunidade tiveram a surpresa de ter os números de seus aparelhos celulares clonados. O que acabou causando transtornos para o titular do número, que muitas vezes tem a família e pessoas em grupos com alvos.

 

Estar atento às situações é um dos fatores principais para evitar que a clonagem acabe se transformando em uma verdadeira dor de cabeça para o proprietário do número.

E, caso seja uma das vítimas de clonagem, o ideal é fazer um boletim de ocorrência junto à Polícia Militar, pois é importante para assegurar seus direitos.

 

Na verdade, o celular se tornou um dispositivo essencial para se comunicar, pagar contas, fazer transações bancárias, acessar as redes sociais e armazenar arquivos importantes de trabalho. Mas, na mesma proporção em que facilita a vida das pessoas, ele também traz vulnerabilidades, como golpes online, que são ameaças crescentes e podem provocar perdas pessoais, profissionais e financeiras imensuráveis. É o que acontece nos casos de celular clonado, por exemplo.

 

Mas é possível se proteger contra esse tipo de ataque. Saber identificar os sinais de que o celular foi clonado é fundamental para agir rapidamente e evitar consequências mais graves. Alguns indícios ajudam a apontar a fraude, como, por exemplo:

recebimento de mensagens desconhecidas com códigos de verificação para aplicativos não solicitados; ligações não identificadas ou que não foram feitas ou, ainda, que não emitiu notificação; surgimento de aplicativos que não foram instalados pelo usuário; aumento inexplicável do consumo de dados móveis; mensagens de alerta de login em aplicativos de redes sociais; e-mails ou bancos além

do aparelho celular desligando ou reiniciando sozinho e de forma frequente.

 

Quando a pessoa desconfiar que seu celular foi clonado, é importante tomar algumas medidas imediatas, como, por exemplo: entrar em contato com a operadora do telefone, comunicar a desconfiança e informar-se sobre o que pode ser feito, bloquear o cartão SIM temporariamente para evitar que o invasor continue tendo acesso a ele, desinstalar aplicativos suspeitos e remover o cadastro, trocar todas as senhas, como e-mails, redes sociais e aplicativos bancários, por exemplo, ativar a autenticação em duas etapas de todos os aplicativos, o que irá dificultar o acesso não autorizado às contas, e registrar um Boletim de Ocorrência na Polícia Militar, o que pode ser feito de forma online.

 

Alguns cuidados são importantes, como evitar compartilhar o número de telefone publicamente, evitar deixar o celular sozinho em algum lugar desconhecido, mesmo quando estiver carregando, não clique em links suspeitos, baixe aplicativos apenas de fontes confiáveis, evite usar senhas fáceis, como datas de nascimento ou combinações simples, e troque-as periodicamente, dê preferência pela autenticação biométrica (impressão digital ou reconhecimento facial) para acesso ao celular ou determinados aplicativos, em vez de senhas numéricas, evite permitir acessos desnecessários a

informações pessoais ou funções do telefone, mantenha o sistema operacional do celular sempre atualizado, já que esse processo costuma incluir correções de segurança que protegem contra vulnerabilidades, configure o bloqueio automático de tela, que reduz a chance de acesso indevido ao telefone quando ele está fora do campo de visão, evite usar redes de Wi-Fi públicas para fazer transações sensíveis, desabilite o Bluetooth quando não estiver em uso, já que essa ferramenta pode ser uma porta de entrada para invasões, principalmente quando ativo em locais público e criar o hábito de monitorar o consumo de dados móveis, pois será mais fácil identificar a clonagem caso o uso esteja acima do normal.

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