Da Redação

Na tarde dessa quinta-feira, 21, a Comissão Permanente de Serviços Públicos promoveu mais uma audiência pública para discutir sobre a regulamentação e adequação do uso das caçambas em Araguari.

A reunião contou com a presença de empresários do ramo, vereadores e de representantes do Executivo e da empresa EXP Parking, gestora do estacionamento rotativo.

 

A primeira demanda levantada durante a audiência foi a respeito da gratuidade concedida aos empresários para o uso das caçambas nas vagas da “Zona Azul”, no centro.

Conforme afirmações do gerente da empresa, Marcelo Silva, será concedido gratuidade nas primeiras três horas, e logo após, será cobrada taxa fixa no valor de dez reais para cada dia da semana, exceto aos sábados.

A regulamentação referente à pintura e faixas refletivas foi apontada pelo vereador Levi Siqueira (MDB), que propôs a cobrança no prazo de 45 a 60 dias.  “Acertamos a questão da fiscalização e os empresários compreenderam que é necessário haver o cumprimento da legislação em sua totalidade para dar segurança para a população”, afirmou.

Conforme informações levantadas pelo presidente da Comissão de Serviços Públicos, relatório do 53° Batalhão de Polícia Militar revela quantidade expressiva de acidentes de trânsito envolvendo caçambas, as quais não possuem sinalização adequada, conforme é exigido em lei.

“Ouvimos os empresários e agora representando a população precisamos que se cumpra a obrigatoriedade sobre a colocação de faixas refletivas, e pinturas necessárias. Observamos pela cidade a falta destes itens de segurança incluindo a colocação de caçambas em esquinas, o que dificulta a visibilidade dos condutores ao transitarem”, argumentou o vereador.

Em longo prazo deve ser viabilizada uma equipe permanente para realizar a inspeção mediante a realização de concurso público.

Próxima audiência com o tema descarte irregular de entulho será promovida brevemente. “Na próxima audiência pública vamos nos reunir com os carroceiros para discutir a questão de descarte irregular de restos de materiais de construção, que ainda é um problema na cidade”, concluiu.