Após breve paralisação de funcionários da Sertran, transporte coletivo é normalizado
ter, 16 de setembro de 2014 01:10
DA REDAÇÃO – O Mercado Municipal amanheceu vazio na manhã de ontem. A primeira linha do transporte coletivo começa a receber passageiros às 5h50, mas os ônibus não rodaram nesse horário. Funcionários da empresa Sertran, responsável pelo serviço, fizeram uma breve paralisação neste período devido ao atraso no recebimento de vale-alimentação. Por volta das 10h, o transporte voltou ao normal, em sua totalidade.
Além do ticket, os mais de 50 trabalhadores cruzaram os braços para reclamar do corte no plano de saúde e atraso no depósito do FGTS. Assim que foram informados pela empresa sobre o pagamento feito pela prefeitura na noite de sexta-feira, 12, a paralisação teve fim. Eles deveriam ter recebido o vale-alimentação no dia 5 de setembro.
Além da fonte de renda obtida com a venda para os passageiros todos os dias, a Sertran vende para a prefeitura, pelo mesmo preço de mercado, os vale-transportes destinados aos funcionários do município.
O secretário interino de Trânsito, Odon Naves, afirma que a prefeitura fez o pagamento dentro do prazo. No entanto, não soube informar a data do vencimento e nem o valor a ser pago à empresa. “Fomos surpreendidos com isso. Os trabalhadores deveriam ter nos comunicado com 48 horas de antecedência,” completou.
A dificuldade da Sertran em manter em dia a situação de seus funcionários tem ligação direta com atrasos da prefeitura. Ao menos, é o que se pode concluir a partir das informações cedidas à reportagem por Carlos Roberto da Silva, diretor do Sindittrans (Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Uberlândia e Região).
Ele garantiu ainda que a prefeitura estava ciente da insatisfação dos trabalhadores. “Falei com o prefeito na sexta-feira. Ele pretendia pagar na terça-feira (hoje) outra parte da dívida. Para que a empresa cumpra seus compromissos em dia a prefeitura também precisa cumprir os dela,” afirmou.
A dívida da prefeitura com a empresa, segundo Carlos Roberto, chega a mais de 400 mil reais. Apesar de não mencionar valores, a direção da Sertran em Ribeirão Preto (SP) confirmou o fato e garantiu ter regularizado o plano de saúde e o FGTS de seus funcionários.
Questionado sobre uma possível ilegalidade na paralisação, o diretor do sindicato foi incisivo em sua negativa. “Eles fizeram apenas um protesto, e não uma greve. É um direito deles. No caso da greve é preciso fazer uma assembléia geral, enviar notificações. Torço para que haja um entendimento nessa situação, pois a população acaba sendo a grande prejudicada,” salientou.
Procurado novamente pela reportagem, o secretário Odon Naves declarou ter recebido a informação de que o pagamento foi feito dentro do prazo. A assessoria da prefeitura garantiu que a próxima nota da empresa tem vencimento previsto para o dia 21 de setembro.
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