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Apesar do aumento nas demissões, Araguari registra saldo de emprego positivo em março

qui, 25 de abril de 2019 05:50

Da Redação

A Agropecuária continua liderando a criação de emprego formal no município

Araguari registrou saldo positivo na geração de emprego durante o mês de março, entretanto, o número de demissões teve um aumento considerável. De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), nesta quarta-feira, 24, foram contabilizados 825 admissões e 790 desligamentos no município.

Resultado contrariou estimativas de geração de emprego feitas por analistas

Resultado contrariou estimativas de geração de emprego feitas por analistas

 

Diferente do que se observou no mês de fevereiro quando houve a criação de 152 novos postos de trabalho, em março somente 35 novas oportunidades foram disponibilizadas em um total de 5.584 estabelecimentos. A Agropecuária continua liderando a criação de emprego formal com carteira assinada, sendo responsável por 177 contratações e 91 demissões. Diante disso, foram disponibilizadas 86 novos postos de trabalho na cidade. Apesar do baixo número de contratações e disponibilidade de vagas, a Indústria de Transformação também teve saldo positivo com 141 admissões e 133 desligamentos.

Segundo os dados, a Extrativa Mineral realizou quatro novas contratações e apenas uma demissão. Neste período, o Comércio encerrou o maior número de vagas sendo registrada a demissão de 247 pessoas e a contratação de apenas 194, totalizando o fechamento de 53 postos de trabalho. A Construção Civil aparece logo em seguida, tendo sido registrado 55 admissões e 59 demissões. O setor de Serviços também teve resultado negativo. Foram 252 contratações contra e 257 demissões.

Por sua vez, o setor de Serviço Industrial de Utilidade Pública efetuou duas demissões e duas contratações no mesmo período.  A Administração Pública continua sem nenhum registro, seguindo os mesmos resultados dos primeiros meses do ano. No acumulado do primeiro trimestre são 2.516 contratações no emprego formal com carteira assinada e 2.253 desligamentos na cidade. Em âmbito regional, Minas Gerais foi um dos oito estados com resultado positivo, com alta de 0,13% do emprego formal, sendo responsável pela geração de 5.163 vagas.

Após dois meses de resultados positivos, o Brasil fechou 43.196 vagas de emprego formal em março, consequência de 1.261.177 admissões e 1.304.373 desligamentos. O levantamento mostra que houve queda de 15,88% na geração de emprego formal no primeiro trimestre deste ano quando a comparação é feita com o mesmo período do ano passado.

O saldo negativo contrariou estimativas de geração de vagas dos analistas do mercado financeiro. O resultado, no entanto, não altera a tendência de retomada gradual da economia, uma vez que, no acumulado do ano entre janeiro a março, houve saldo positivo de 179.543 vagas. Conforme informações da secretaria de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, o cenário foi motivado pelos setores que normalmente admitiam nesta época do ano e anteciparam as contratações para fevereiro, e aqueles que demitiam concentraram as demissões em março. O fato provocou tendências opostas entre os meses.

Modernização Trabalhista

Pela modalidade de trabalho intermitente foram gerados 6.041 empregos, envolvendo 2.216 estabelecimentos e 1.720 empresas contratantes. O contrato de trabalho intermitente é uma prestação de serviços não contínua, que ocorre com alternância de períodos de prestação de serviços, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador. Com a Nova Lei Trabalhista, esse tipo de relação passou a ser formalizado entre empregado e empregador, sob as normas da CLT.

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