Da Redação

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na quinta-feira, dia 25, pelo Ministério do Trabalho mostram que no primeiro semestre deste ano, Araguari conseguiu manter um saldo de contratações superior as demissões. No total, foram registradas 5.456 admissões e 4.561 desligamentos. O que representa 54,47% de contratações em carteira assinada.

 

A criação de vagas de emprego também foi positiva e chegou a 895 novas oportunidade de trabalho disponibilizadas aos araguarinos. No período, o bom resultado foi impulsionado principalmente pelo setor agropecuário, que registrou 1.262 contratações e abriu 661 postos de trabalho. O resultado equivale a 64,74% de admissões. Em segundo aparece o setor de Serviços com a variação positiva de 133 novas vagas e 1.558 contratações.

O Comércio encerra o primeiro semestre com o saldo negativo, devido ao fechamento de 92 postos de trabalho, contabilizando 1.229 contratações contra 1.321 demissões. Segundo o levantamento, durante o mês de junho, a Agropecuária também manteve um saldo positivo. Foram registradas 225 admissões, 133 desligamentos, sendo criadas 92 vagas de emprego. A Indústria de Transformação, por sua vez, contabilizou 204 contratações e 136 desligamentos, resultando na variação positiva de 68.

Apesar do número baixo de contratações, a Construção Civil abriu 32 oportunidades na cidade e registrou 70 admissões com carteira assinada. A Extrativa Mineral aparece logo em seguida. O setor abriu duas novas oportunidades no município, além disso, dois setores registraram uma variação negativa no mês. O Comércio encerrou 26 postos de trabalho e registrou 177 contratações e 203 desligamentos.

O setor de Serviços fez 214 contratações e 223 demissões. A variação também permanece negativa em nove postos de trabalho. A Administração Pública não efetuou nenhuma movimentação no período. Diante disso, o município registra 894 admissões e 735 desligamentos em 5.584 estabelecimentos existentes em Araguari.

No mês, o Sudeste foi a região que mais gerou empregos formais – 31.054, a mesma situação observada no acumulado do ano, com geração de 251.656 vagas. Das 27 unidades da federação, 19 alcançaram variação positiva, sendo que os estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso se destacaram, anotando respectivamente 18.262, 11.603 e 7.367 postos de trabalho gerados.

No cenário nacional, foram 48.436 empregos formais em junho, o melhor resultado registrado para o mês desde o ano de 2013. No consolidado do semestre, os números de junho são os melhores desde 2014. Foram 408.500 novas vagas formais nos primeiros seis meses de 2019, resultado superior ao mesmo período do ano passado, quando foram gerados 392.461 empregos.

Para o Ministério do Trabalho, a liberação do FGTS, a medida provisória chamada de MP da Liberdade Econômica (que reduz a burocracia para as empresas) e a Reforma da Previdência, são exemplos de ações que ajudarão na geração de empregos.

Reforma trabalhista

Considerando as mudanças introduzidas pela nova legislação trabalhista, o saldo de postos de trabalho na modalidade intermitente – quando o empregado recebe por horas de trabalho – chegou a 10.177 vagas. No parcial, 1.427. Os desligamentos por acordo chegaram a 17.952, em junho, o equivalente a 1,5% do total de desligamentos no mês.