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Agentes apreendem mais celulares na unidade prisional do município

qui, 25 de julho de 2019 05:00

Da Redação

O Código Penal Brasileiro prevê punições para quem tenta “ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de aparelho telefônico de comunicação móvel, de rádio ou similar, sem autorização legal, em estabelecimento prisional”. No entanto, as penalidades parecem não intimidar quem participa desse tipo de ato, nem mesmo os detentos, que têm o regime de progressão suspenso quando são flagrados com um aparelho, além de responderem criminalmente.

Celulares de pequeno porte também foram apreendidos ** Divulgação

Celulares de pequeno porte também foram apreendidos
** Divulgação

 

Em Araguari, as ocorrências dessa natureza são constantes no presídio local, cuja população carcerária é uma das maiores da região. Na manhã de anteontem, 23, ao realizarem minuciosa revista nas celas, como de costume, agentes encontraram sete aparelhos celulares – quatro de pequeno porte, carregadores e chips. Um detento de 27 anos, preso em 2019, e outro de 34 anos, assumiram a propriedade dos objetos através de bilhetes escritos pelos mesmos, segundo relatado no BO.

Os servidores informaram que as buscas foram feitas por volta de 8 horas nas celas 10 e 12 do bloco “B”. Uma parte estava escondida dentro de um rolo de linhas e amarrada numa blusa de frio. O outro material foi localizado dentro de um buraco na parede, amarrado em roupas.

Após procedimentos internos, conforme determinação da Secretaria de Administração Prisional de Minas Gerais, o caso foi levado ao conhecimento do Delegado de Plantão da Polícia Civil, para as devidas providências.

A reportagem levantou que foram mais de 25 apreensões de celulares e similares neste ano no Presídio de Araguari. No dia 12 de junho, por exemplo, um recluso de 28 anos foi flagrado falando no telefone móvel, na cela 2. Imediatamente, foi feita a apreensão do mesmo.

Um mês antes, uma visitante de 24 anos tentava entrar no estabelecimento com um celular escondido em suas partes íntimas. Durante a revista de rotina, o detector denunciou a irregularidade. A jovem foi encaminhada para a Unidade de Pronto-Atendimento 24 Horas.

Segundo apurado, os detentos usam os aparelhos para fazer contato com os familiares, receber orientações de advogados e ordenar crimes de dentro das prisões, além de atualizarem suas redes sociais.

 

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