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Adolescente envolvido em latrocínio na cidade cumpre medida socioeducativa de internação

qui, 18 de agosto de 2022 16:18

Da Redação

 

Recentemente, uma mulher foi condenada a 43 anos e 1 mês de reclusão no regime fechado, pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte) que vitimou Nivaldo Gomes Lima, no Bela Suíça 2, em Araguari.

De acordo com a denúncia do Ministério Público, a acusada utilizou na oportunidade mais duas pessoas, uma delas o seu sobrinho menor de idade, induzido por ela à prática delitiva, mediante a promessa de partilha dos bens subtraídos.

Bárbaro crime chocou a comunidade araguarina no ano passado

 

Por conta do ato infracional análogo ao crime de latrocínio, foi aplicada ao adolescente a medida socioeducativa de internação, por prazo indeterminado, respeitando o limite de três anos com revisão a cada seis meses.

A defesa do menor de idade recorreu ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais, buscando a fixação de medida socioeducativa menos gravosa, como a prestação de serviços à comunidade ou a repreensão.

O desembargador Eduardo Machado, da 9ª Câmara Criminal Especializada, salientou que é absolutamente necessária a manutenção da medida de internação, não apresentando a adolescente condição alguma de cumprir a medida em meio aberto, especialmente diante das graves circunstâncias que envolveram o referido ato infracional.

“Não bastasse a gravidade do delito, a conduta fora perpetrada de maneira fria, em conjunto com dois imputáveis, mediante prévio planejamento de subtração de bens, além da fria e violenta execução da vítima”, argumentou ele.

Os fatos se deram em março de 2021 e chocaram à cidade de Araguari. O corpo de Nivaldo, 52 anos, foi encontrado em estado de decomposição, envolvido em um edredom atrás do sofá.

Na ocasião, foram subtraídos o seu automóvel (VW Gol, 98, cor azul) – que ficaria com o menor de idade, 200 reais em dinheiro, dois baús, uma cama com o colchão, uma mesa de jantar, um aparelho televisor de LED (32 polegadas), um aparelho de som, roupas e o seu aparelho celular.

Além da acusada, 38 anos, e do sobrinho, hoje com 18, há outro envolvido, o qual teve a prisão preventiva decretada, mas segue foragido.

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