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SES-MG aponta baixa Incidência de dengue em Araguari

qui, 4 de junho de 2020 11:23

 Da Redação

População deve manter cuidados para evitar proliferação de doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti

As doenças como dengue, zika e chikungunya merecem a atenção redobrada da população

As doenças como dengue, zika e chikungunya merecem a atenção redobrada da população

Na última terça-feira, 2, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) divulgou um novo boletim epidemiológico alusivo ao monitoramento dos casos de dengue, chikungunya e zika. O levantamento aponta para 74.287 casos prováveis (suspeitos e confirmados) de dengue em Minas Gerais. Além do aumento de casos, o que tem preocupado os órgãos de saúde são os óbitos: mais duas novas mortes por dengue estão sendo investigadas no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba.

Segundo o boletim, um deles ocorreu em Uberaba, onde há 2.413 registros e a incidência muito alta – continua sendo a cidade do Triângulo Mineiro com o maior número de casos da doença. O outro caso investigado foi registrado em Patos de Minas que está em quarto lugar no ranking, a cidade tem 784 registros, sendo 80 casos a mais em relação a última publicação. Na referida cidade, a incidência de dengue é muito alta. Em todo estado, são 34 óbitos em investigação e seis mortes por dengue foram confirmadas.

Na região, Uberlândia aparece em segundo lugar em número de casos, tendo registrado 1.288 notificações. A cidade teve um caso a mais em relação ao último boletim, quando registradas 1.287 ocorrências. A incidência da doença na cidade é considerada média. Em relação à Febre Chikungunya, foram registrados até o momento, 1.603 casos prováveis da doença. O boletim mostra ainda que há 369 casos prováveis de zika, 40 em gestantes.

Além das notificações relacionadas à covid-19, Araguari também figura entre as cidades mineiras que possuem casos de dengue (112 casos suspeitos e confirmados), tendo sido registradas 24 notificações nas últimas quatro semanas epidemiológicas. A situação é considerada de baixa incidência. De acordo com o Departamento de Zoonoses da Secretaria de Saúde, a redução é expressiva na comparação com o mesmo período no ano passado: de janeiro a maio de 2019 foram registrados 2.802 casos prováveis de dengue, enquanto neste ano, de janeiro até o dia 25 de maio, 109 casos foram notificados.

Para o coordenador do setor, Guilherme Carvalho, a redução se deve ao trabalho no combate ao mosquito Aedes aegypti, uma vez que, mesmo em época de pandemia causada pela covid-19, o departamento continua, diariamente, realizando o trabalho nas residências, comércios, praças e terrenos baldios. “Desde que assumi a coordenação do setor de Zoonoses, em abril de 2019, temos trabalhado sem parar e temos visto a resposta da população. Não podemos parar, temos que avançar e para isso contamos com todos no combate diário à esse vilão, o Aedes aegypti. Essa luta é de todos nós”, destacou.

Quanto à febre chikungunya, o boletim estadual mostra que cinco casos, entre suspeitos e confirmados, foram computados pelo estado. Segundo verificou a reportagem, até o momento não foram notificados diagnósticos relacionados à zika no município. Indagado sobre a realização do LIRAa (Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti) para verificar estes casos, Guilherme Carvalho ressaltou que foi necessário suspender a ação para colher estes dados devido a orientação do Ministério da Saúde e para evitar novos contágios da doença entre os servidores e a população.

Diante disso, o coordenador chama a atenção da população no que se refere à continuidade dos cuidados necessários, tanto em casa quanto no local de trabalho. Entre as principais recomendações está a limpeza de quintais e a retirada do acumulo de água parada, além de sempre manter tampadas as caixas, tonéis e barris de água. Não jogar lixo em terrenos baldios e manter a limpeza destes locais. Preencher os pratinhos ou vasos de plantas com areia, e se tiver pneus velhos guardados, certifique de retirar a água acumulada dentro dele e mantenha-os em locais cobertos.

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