Aragauri fecha o 1º semestre com número de casos de dengue reduzidos e uma morte confirmada
qua, 3 de julho de 2019 05:03por Laura Alvarenga
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) divulgou nesta terça-feira, 2, o 26º boletim epidemiológico referente aos dados coletados até o dia 1º de julho. O município de Araguari registrou 2.216 casos prováveis de dengue até o momento, 91 a menos do que os 2.307 registros apontados no boletim divulgado no dia 25 de junho.
Araguari também entrou para a lista dos 86 óbitos confirmados em 31 cidades mineiras. Outros 137 óbitos ainda estão em investigação para dengue, ressaltando que as mortes notificadas até o momento não necessariamente aconteceram recentemente.
Segundo informações do setor de Epidemiologia, a vítima era uma mulher com insuficiência renal crônica, fazia hemodiálise três vezes por semana, além do uso rotineiro de anticoagulante. Os primeiros sintomas se apresentaram na vítima no dia 3 de abril de 2019, sendo classificada como grave pelo Comitê Estadual de Óbito por Arbovirozes, vindo a óbito no dia 6 de abril. O inquérito final foi informado ao município pela SES-MG apenas no dia 18 de junho.
O estado de Minas Gerais registrou 423.317 casos prováveis até a 26ª semana epidemiológica. Foram 2.510 registros de Febre Chikungunya e, 1.231 de Zika Vírus. No município, além dos 2.216 casos de dengue, também foram registrados 87 casos prováveis de Febre Chikungunya e 15 de Zika Vírus.
De acordo com Guilherme Carvalho, coordenador do setor de Zoonoses e Controle da Dengue, a epidemia da dengue terminou junto com o 1º semestre do ano, na última semana o município teve menos de 10 casos suspeitos de dengue registrados.
Segundo Guilherme Carvalho, o setor de Zoonoses e Controle da Dengue participou de reuniões para firmar parceria com as secretarias de Meio Ambiente, Serviços Urbanos e Trabalho e Ação Social. O objetivo é promover ações preventivas, além de providenciar novos equipamentos de auxílio para as ações na cidade.
Neste primeiro momento as ações estarão focados em um estudo que levantará dados das localidades e imóveis com maiores riscos de proliferação do Aedes Aegypti. Pretende-se solucionar as questões de terrenos baldios e acumuladores. O coordenador relatou que “vamos notificar e atuar imóveis irregulares durante este processo”.
Guilherme ainda disse que a partir do mês de agosto as ações se tornarão mais amplas, no intuito de conscientizar e introduzir a população nas atividades de prevenção à dengue, pois, “servirá para os moradores não deixarem o problema cair no esquecimento”.
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