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Novo valor cobrado em residências, comércios e indústrias sem hidrômetro aumenta em fevereiro

sex, 11 de janeiro de 2019 05:24

Da Redação

A tarifa para os imóveis residenciais que não possuíam hidrômetro era de R$ 64 e, com a resolução, passa para R$ 213,48 mensais

No início do ano passado a Superintendência de Água e Esgoto aprovou resolução que aumenta o valor da conta de água para quem não possui o hidrômetro instalado. Conforme o superintendente da autarquia, André Fabiano dos Reis, a cobrança começaria no início de 2018, mas foi postergada. “Quando mudou a lei demos um prazo de quatro meses para o contribuinte se adequar financeiramente e instalar o hidrômetro. Por pedido dos usuários, prefeito, vereadores o prazo foi estendido um ano para que as pessoas viessem à SAE para comprar o hidrômetro e instalar. Com isso, o novo valor passa a ser aplicado a partir de fevereiro desse ano.”

Lei que altera o valor da conta de água e esgoto foi aprovada no começo do ano passado

Lei que altera o valor da conta de água e esgoto foi aprovada no começo do ano passado

 

Segundo ele, na cidade mais de 3.500 residências possuem contas não hidrometradas. “Hoje não sei a quantidade real de água que a cidade precisa produzir para atender todos os usuários. É necessário esse registro para que possamos nos precaver em relação à falta de água”.

Os valores das tarifas variam de acordo com a classificação dos imóveis. Os residenciais sem hidrômetro pagam a taxa mínima de R$ 122,87 pela água e R$ 90,61 pelo esgoto, totalizando R$ 213,48 mensais; para os comerciais a taxa mínima é de R$ 150 pela água e R$ 120 pelo esgoto, totalizando R$ 270 mensais; e para os industriais a taxa é de R$ 172 pela água e R$ 137,60 pelo esgoto, totalizando R$ 309,60 mensais. “Tem muita discussão sobre pessoas que utilizam a água de forma abusiva, tem piscina em casa e não possui hidrômetro, então tivemos que readequar esse valor. Fizemos um estudo para saber um consumo médio em metros cúbicos e chegamos a esse valor”, explana.

Devedores

Conforme relata do superintendente da autarquia, a quantidade de devedores da SAE corresponde a aproximadamente 35%. “Esteve em 45%, mas com o corte abaixou esse índice. Como as dívidas do ano corrente não podem ser negociadas, a partir do mês que vem a Sae estará colocando juros e multa na conta de quem não pagar em dia, igual boleto bancário. Assim fica mais fácil a cobrança”.

Para a regociação de dívidas, o superintendente coloca que será apresentado um novo projeto de lei assim que as atividades da Câmara Municipal forem retomadas. “A lei venceu no final do ano passado e na primeira sessão de 2019 vamos encaminhar outra lei para parcelamento, acredito que fique nos mesmos moldes das leis dos dois anos anteriores”.

Corte de água

Conforme apurado pela reportagem, o corte de água no município continua sendo realizado em algumas residências. “O corte continua, mas esse mês, por não ter parcelamento de dívidas, estamos cortando somente de quem negociou e não pagou. Existe um termo que assinam aqui e vence automaticamente com o não pagamento de uma prestação, então podemos cobrar imediatamente. O corte é sem necessidade de aviso prévio. Estamos começando pelo centro da cidade.”

2 Comentários

  1. Cláudio disse:

    A SAE presta um serviço de péssima qualidade! Dificulta a instalação de hidrômetros!

  2. Anônimo disse:

    Quem tem hidrômetro fazendo economia usando a água com consciência não chega a 50,00. Esse mês paguei apenas 43,00 reais e uns quebrados. E tive que fazer reservatório também porque embora tendo água da rua o dia inteiro ela não estava tendo força para subir. Meu hidrômetro tem uns 32 anos.

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