Da Redação

Militares realizaram mais de 150 patrulhas durante o período

O 4º Pelotão de Meio Ambiente e Trânsito Rodoviário divulgou, nessa quinta-feira, 1º de março, o resultado da Operação Piracema, que terminou na quarta-feira, 28. Esse ano, a equipe intensificou as patrulhas e o número de infrações foi inferior ao de 2017.

 

Nesse período, os militares realizaram 151 patrulhas, sendo 28 aquáticas. Durante o trabalho, foram apreendidos 2,52 kg de pescado, seis tarrafas, 35 redes, seis espinheis e quatro molinetes. Além disso, foram lavrados dez boletins de ocorrência, cinco autos de infração e cinco termos de apreensão e depósitos.

O total de multas administrativas aplicadas foi de R$ 37.163,87, sendo que a equipe abordou 574 pescadores amadores e 15 pescadores profissionais, além de fiscalizar 270 veículos, 215 ranchos de pesca e 23 estabelecimentos comerciais de petrechos de perca. As ações resultaram em duas prisões.

Ano passado, a quantidade de patrulhas realizadas foi de 120, sendo 24 aquáticas. O número de pescados apreendidos foi de 31,97 kg, além de equipamentos de pesca, como 11 tarrafas, 49 redes e dois espinheis. A equipe lavrou 13 boletins de ocorrência, oito autos de infração e oito termos de apreensão e depósito.

As multas administrativas aplicadas somaram o valor de R$ 94.382,75, e a equipe fiscalizou 501 pescadores amadores, seis pescadores profissionais, 403 veículos, 210 ranchos de pesca e 30 estabelecimentos comerciais de apetrechos de pesca, resultando em sete prisões.

De acordo com o comandante do 4º Pelotão de Meio Ambiente e Trânsito Rodoviário, tenente Sérgio Quirino, o resultado da operação foi bastante satisfatório. “Observando o comparativo, percebemos que houve redução nos números de apreensão, prisões e autuações e isso demonstra que o trabalho preventivo surtiu efeito. Esse é um resultado muito satisfatório para nós”.

O comandante afirma que, esse ano, para intensificar as ações preventivas, a equipe aumentou a quantidade de patrulhas. “Tivemos patrulhas terrestres e aquáticas e também fizemos um trabalho de divulgação no período que antecedeu a Piracema e durante a Piracema. Isso contribuiu para que houvesse a diminuição da quantidade de infrações”.

Segundo o comandante, apesar do término das restrições do período da Piracema, os pescadores devem ficar atentos à legislação. “Continuaremos com ações além de patrulhas aquáticas e terrestres ao longo do ano. Os pescadores devem fazer uma pesca mais seletiva e de subsistência, para preservar as espécies e não diminuir a população de peixes dos rios. Além disso, é necessário que mesmo o pescador amador e o profissional estejam com a documentação em dia e procurem realizar o seu lazer em áreas permitidas”.

Dentre as regras que devem ser seguidas pelos pescadores está a quantidade de pescado e o tamanho dos peixes que podem ser retirados dos rios. Os peixes nativos, como piau, mandi, barbado, traíra, pintado e lambari, e os peixes exóticos como tucunaré, tilápia, zoiudo, branquinha, piranha preta, bagre africano, carpa, black bass, pintachara, tambacú e peixe-rei, podem ser capturados desde que seja observada a  quantidade, tamanho, local de captura e método utilizado. O limite de captura e transporte por pescador amador é de 10 kg, mais um exemplar.