Dia da Mulher: lutas femininas e a conquista da igualdade no convívio social
sáb, 8 de março de 2014 13:40SAMARA ARRUDA – Para comemorar o Dia Internacional da Mulher neste sábado, 8, a Delegacia de Proteção ao Idoso a Mulher e a Criança, realizou uma programação especial, voltada ao público feminino. O evento aconteceu na manhã desta sexta-feira, 7. Na oportunidade, foram oferecidos cuidados de beleza com apoio de cabeleireiros e maquiadores, além de sorteio de brindes às mulheres que compareceram à Delegacia.
“Preparamos uma confraternização para que a data fosse lembrada como um dia de conquistas para a mulher. Sabemos que ainda há uma carência quanto aos cuidados femininos, pois a mulher deixa de se preocupar consigo para manter o lar, os filhos e o marido. Felizmente isso está mudando, pois atualmente mulheres ocupam cargos de comando na cidade, e estão à frente da educação de centenas de crianças,” ressaltou a delegada Paula Fernanda de Oliveira, titular da Delegacia de Proteção à Mulher.
Consagrado internacionalmente como o Dia da Mulher pela Organização das Nações Unidas (ONU), o 8 de março representa um marco na luta por direitos iguais ou semelhantes aos dos homens nos planos político, jurídico, trabalhista e civil. Mais do que uma comemoração, vale a pena aproveitar a data para repensar na importância da mulher na sociedade humana até os tempos atuais.
“Devemos levar em conta, ainda, o considerável aumento nos casos de violência doméstica. Através das ocorrências registradas diariamente, vimos que as mulheres que antigamente apanhavam de seus companheiros, julgavam ser esta conduta acertada, mas agora, ao ver tantos casos expostos na mídia, tem a coragem de denunciar. Assim elas passaram a confiar nos órgãos que estão dispostos a ampará-las,” contou.
Segundo ressaltou, os casos de agressão ocorrem principalmente em épocas festivas. O estopim para estas ocorrências é o consumo de bebida alcoólica e entorpecente, além de crises de ciúme gerando desentendimentos entre o casal. As situações se devem ainda àquelas que são muito dependentes de seus maridos; mulheres que acham que não irão encontrar outros companheiros; dependentes afetivamente ou o próprio medo de denunciar.
“Isso faz com que a mulher pense que irá sofrer represálias. São situações que podem realmente intimidar, inibir a mulher a procurar as autoridades. Mas é importante lembrar que temos estrutura para atender a estes casos, encaminhamos a vítima aos profissionais qualificados com a intenção de que ela seja amparada e possa evitar qualquer tipo de submissão,” ponderou.
Hoje, o Brasil possui mais de 500 serviços de atendimento às mulheres em situação de violência sexual e doméstica. Em Araguari, denúncias e sugestões devem ser feitas na Delegacia da Mulher, através do telefone 3690-3210.
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