Mary Simone Reis completa dois anos como Delegada Regional de Polícia Civil
sáb, 22 de julho de 2017 05:46Da Redação
Mary Simone Reis assumiu o cargo de Delegada Regional da Polícia Civil de Araguari em junho de 2015. Durante o período de dois anos, diversas operações e projetos foram executados, melhorando a qualidade do serviço de investigação da Polícia Civil e do atendimento à população.
De acordo com ela, uma das funções do delegado regional é desenvolver ações operacionais. “O delegado cuida da parte operacional no sentido de que as metas sejam cumpridas e os crimes sejam apurados. Além disso, ele precisa motivar todas as carreiras, para que os delegados de polícia, médicos legistas, peritos, investigadores e escrivães desenvolvam suas funções a contento, levando a uma investigação de qualidade”.

Delegada ressalta a importância das operações de impacto executadas em Araguari
A delegada afirma que, durante esses dois anos, a equipe vem primando pela qualidade das investigações. “Nossas investigações são jurisdicionalizadas e contam com o apoio do Ministério Público. Desde 2015, estamos desenvolvendo várias operações de impacto, sendo que, em março desse ano, reunimos muitas provas e conseguimos prender 18 traficantes, que permanecem detidos. Em 2016, buscamos traficantes em outros estados, como na divisa com o Paraguai, e outros que desenvolviam ações criminosas em Uberlândia e Araguari”.
Mary Simone destacou o trabalho dos doutores Felipe Monteiro e Gilmar de Sousa, que atuam na apuração dos homicídios. “Em 2016, temos quase 90% dos homicídios apurados e com autoria. Aqueles que não estão presos tem mandado de prisão em aberto. Estamos procurando dinamizar o nosso trabalho e, desde o ano passado, a Polícia Civil tem comparecido a todos os locais de crime violento, com o perito e o investigador. Anteriormente, isso não ocorria, pois muitos investigadores estavam lotados no plantão. Para mudar esse quadro, diminuímos o número de profissionais no plantão e aumentamos o número de investigadores na atividade”.
Segundo a delegada, a Polícia Civil conta com o apoio da comunidade em geral para a gestão física do prédio onde a delegacia é sediada. “Contamos com o apoio dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Também contamos com o Conselho Municipal de Segurança Pública (Consep) e obtemos recursos advindos de Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) do Ministério Público, provenientes das curadorias de Meio Ambiente, Patrimônio Público, promotorias criminais, varas criminais e outros”.
Com os recursos obtidos, foram instaladas grades em frente à Delegacia Civil, com o objetivo de reforçar a segurança do prédio. “Também apresentamos um projeto para a melhoria da Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran), onde são emitidos documentos relacionados à veículos. Nesse local, não havia condições para que o servidor pudesse trabalhar e nem para atender à população, então, conseguimos recursos com o Ministério Público e o poder Judiciário e estamos concluindo agora a reforma”.
Além da reforma, também foram construídas duas salas. “Essa ampliação foi possível com o apoio do Dr. André de Melo, na condição de curador do Patrimônio Público, que direcionou esses recursos, geridos pelo Consep, e permitiu a construção dessas duas salas, para que possamos oferecer melhores condições de trabalho e um melhor atendimento à população”. O estacionamento do local também foi ampliado. “Nosso estacionamento estava pequeno em relação às viaturas e veículos próprios, então, com a parceria do 2º Batalhão Ferroviário conseguimos revitalizar e ampliar a área”.
Os próximos projetos são para a reforma da sala de plantão e revitalização do prédio onde funcionava a cadeia pública. “Temos policiais durante 24h na sala de plantão, que estão em péssimas condições de trabalho, em uma sala inadequada, com um mobiliário inadequado, então, estamos tentando obter recursos para que, assim que a obra da Ciretran e do Posto de Identidade sejam concluídas, nós possamos iniciar esse novo projeto. Para um futuro mais distante, nosso objetivo é reformar o prédio que sediava a cadeia municipal, de forma que possamos trazer a Delegacia da Mulher, mas com uma estrutura adequada para atender às demandas”.
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Sem efetivo é impossível uma investigação de qualidade. Somos 1339 aprovados no último Concurso Público de Investigador da PCMG aguardando nomeação. Douta Delegada, necessitamos do apoio de todos os integrantes da Gloriosa Polícia Civil para conseguirmos as nomeações com o objetivo de salvaguardar a população mineira e prestar um atendimento de qualidade.