PM prepara ações preventivas sobre violência contra a mulher durante “Agosto Lilás”
sáb, 8 de agosto de 2020 16:43Da Redação
“A vida começa quando a violência acaba”. A frase de Maria da Penha, farmacêutica que lutou contra o seu agressor e se tornou conhecida pelo ativismo e luta dos direitos da mulher, é o lema do Agosto Lilás. A iniciativa da Polícia Militar de Minas Gerais promoverá, durante todo o mês, várias ações na intenção de conscientizar e informar sobre a denúncia e mobilização da sociedade para coibir todas as formas de violência contra a mulher.
O 53º Batalhão da Polícia Militar informou que, em Araguari, serão realizadas ações preventivas através de contato pessoal com a comunidade ou virtualmente, por meio de videoconferência e lives, blitzen educativas, com distribuição de panfletos contendo dicas e procedimentos a serem adotados, na intenção de coibir e prevenir essa prática delituosa.
Serão distribuídos materiais informativos sobre os tipos de violência com exemplos práticos, o que é medida protetiva de urgência e o que fazer nos casos em que presenciar ou for vítima de violência doméstica.
Nesta sexta-feira, 7, a Lei Maria da Penha completa 14 anos de existência. A lei abrange a toda e qualquer pessoa que se identifique com o gênero feminino, ou seja, mulheres, transgêneros e transexuais estão resguardados pela referida lei.
Muitas pessoas acreditam que a violência doméstica é praticada, exclusivamente, pelo cônjuge, visto que é o cenário com maior incidência. Porém, a lei não trata unicamente do cônjuge, mas sim, qualquer pessoa que pratique violência à vítima, estando no âmbito doméstico, com ou sem vínculo
TIPOS DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Moral: consiste em humilhar, difamar e xingar a mulher, expor a vida íntima do casal para outras pessoas, acusá-la falsamente de algum crime ou inventar histórias para os parentes com a intenção de diminuí-la;
Patrimonial: reter bens pessoais, dinheiro, documentos pessoais, instrumentos de trabalho ou itens de primeira necessidade.
Psicológica: xingar, ameaçar, amedrontar, fazer pensar que está louca, diminuir a auto-estima, impedir de sair, de trabalhar, estudar, conviver com familiares, procurar mensagens no celular ou e-mail, usar os filhos para fazer chantagem emocional.
Sexual: forçar relações quando a mulher não quer, quando está dormindo ou doente, obrigar a mulher a fazer sexo com outras pessoas, impedir a mulher de prevenir gravidez ou forçá-la a abortar.
Se você se identificou com algumas das situações acima, ou conhece alguém que vivencia elas, não se cale, denuncie no 190.
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