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Uberlândia participa do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça

qui, 3 de abril de 2014 01:48
O programa, criado em 2006, propõe uma mudança na cultura
organizacional na busca por um ambiente de trabalho mais igualitário

DA REDAÇÃO – A Prefeitura de Uberlândia participa pela primeira vez do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, do Governo Federal. Uma representante da Superintendência da Mulher, indicada pela Secretaria Municipal de Governo, participou em Brasília da cerimônia de assinatura do Termo de Compromisso da 5ª edição do projeto, vigente até 2015.

O programa foi criado em 2006 e tem proposta mudar a cultura organizacional através da implementação de boas práticas que colaborem para um ambiente de trabalho mais igualitário. O projeto é desenvolvido pela Secretaria de Políticas para Mulheres e conta com o apoio da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e ONU Mulheres – Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero.

A cidade participou da etapa de preenchimento da ficha perfil, com levantamento de dados sobre servidores e servidoras do município com recorte de gênero, raça e geracional. Levando em consideração esses dados, teve início a elaboração do Plano de Ação da instituição com vistas à igualdade de direitos entre mulheres e homens. O plano inclui 10 ações, das quais duas são inovadoras além de combater o preconceito racial. Para a implantação do plano, será constituído um comitê gestor que após receber capacitação nos temas de gênero, raça, etnia e enfrentamento às discriminações, se tornará multiplicador do objetivo do programa.
A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, cumprimentou todas as empresas e instituições que assinaram o termo de compromisso da 5ª edição do programa. “O programa Pró-Equidade é um caminho e uma luz que ilumina as políticas do Governo Federal com o objetivo de cada vez mais avançarmos na consolidação da autonomia econômica”, destacou a ministra.

A admissão de setores historicamente discriminados pela raça por meio de ações afirmativas institucionais foi enfatizada pela ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República, Luiza Helena Bairros, durante a solenidade. “A Lei de Cotas aprovada pelo Congresso Nacional passou a ser imediatamente posta em prática pelo Ministério da Educação em 2013, produzindo resultados que são bastante alentadores sobre o acesso democratizado ao ensino superior pela população negra”, afirmou.

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