Tempestade no litoral paulista: araguarinos estão entre os sobreviventes
qui, 23 de fevereiro de 2023 08:06Da Redação
A passagem de uma frente fria gerou um sistema de baixa pressão, ocasionando fortes chuvas no litoral paulista entre sábado, 18, e domingo, 19.
A massa de ar ficou concentrada na região do Litoral Norte e Baixada Santista, provocando acumulados elevados de chuvas.
Segundo o site, Poder 360, a tempestade registrada no Litoral Norte de São Paulo foi a mais forte da história do Brasil, em 24 horas, com registro acumulado de 682 milímetros. Até o início da tarde do dia 21, foram contabilizados 46 óbitos, 40 desaparecimentos, 18 feridos, além de 2.496 desabrigados (que estão em abrigos públicos ou privados) e desalojados (que deixaram suas casas, mas estão abrigados com amigos ou familiares).
“A chuva que atingiu os municípios do Litoral Norte é uma das maiores tragédias da história de São Paulo. Foi também o maior acumulado de chuva que se tem registro no país, com 682 milímetros e um rastro incalculável de destruição”, informou o governo de São Paulo, em nota.O dados do Cemaden (Centro Nacional de Previsão de Monitoramento de Desastres), revelam os índices acumulados em São Paulo: 682 mm em Bertioga (que bateu o recorde nacional), 626 mm em São Sebastião, 337 mm em Ilhabela, 335 mm em Ubatuba e 234 mm em Caraguatatuba.
A cidade de São Sebastião é a mais prejudicada pelas chuvas, com deslizamentos de encostas, alagamentos e bairros isolados, devido à interdição de vias de acesso. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), decretou estado de calamidade pública em 6 municípios (Guarujá; Bertioga; São Sebastião; Caraguatatuba; lhabela; Ubatuba), medida que foi reconhecida pelo governo federal na segunda-feira, 20.
Vale destacar que, essa tragédia também atrapalhou o abastecimento de água das regiões afetadas. De acordo com o boletim do governo de São Paulo, divulgado ontem, 22, o serviço de água foi restabelecido nas áreas atendidas pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), incluindo Boiçucanga, um dos bairros mais atingidos. Camburi, Camburizinho, Baleia e Sahy, que não são atendidos pela Sabesp estão recebendo somente copos de água e caminhões-tanques.
Ontem, 22, a reportagem da Gazeta apurou que alguns araguarinos estão nas regiões afetadas pelas fortes chuvas, assim entrou em contato com o secretário Municipal de Meio Ambiente, Guilherme Santana para saber qual é a atual situação dessas pessoas. “A Defesa Civil de Araguari está em contato com a Defesa Civil de Minas Gerais, que está fazendo a ponte com a Defesa Civil de São Paulo. Além disso, estamos em contato com os secretários de Meio Ambiente da região. Eles dizem que a Marinha do Brasil, juntamente com a Aeronáutica estão trabalhando para não faltar suprimentos. Além disso, as rodovias estão sendo desobstruídas, mas esse é um processo demorado”, disse.
Ainda conforme o secretário, essas são as informações que foram recebidas. “Infelizmente não conseguimos saber exatamente o que está acontecendo; mas estamos em contato com as autoridades locais. A luta nesse momento é para que o básico não falte”, destacou, Guilherme Santana.
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