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Secretaria de Trabalho e Ação Social orienta: não dê esmolas

sex, 1 de agosto de 2014 10:34
Maioria daqueles que se apresentam como mendigos é usuário de
drogas que tem alimentado seu vício a custa de trabalhadores

DA REDAÇÃO – A secretaria de Ação Social orienta a população de Araguari para que não dê esmolas, e se for abordado de maneira agressiva, acionar imediatamente a Polícia Militar pelo 190.

Em entrevista, o diretor do departamento do Migrante e Imigrante Weder Jalles, relatou sobre um dos problemas mais recorrentes nos últimos tempos, protagonizados por residentes da própria cidade, os quais utilizam na maioria das vezes a praça dos Ferroviários.

Diretor do departamento do Migrante e Imigrante Weder Jalles e a secretária  de Trabalho e Ação Social Mirna Mares Valente. Foto: Gazeta do Triângulo

Diretor do departamento do Migrante e Imigrante Weder Jalles e a secretária
de Trabalho e Ação Social Mirna Mares Valente. Foto: Gazeta do Triângulo

“Um grupo de aproximadamente dez pessoas fazendo uso de bebida alcoólica tem causado transtorno. São situações bastante delicadas, pois, abordamos e orientamos para que elas tenham uma vida saudável. Fazemos a nossa parte, no entanto a maioria alega ter o direito de ir e vir. Dificilmente aceitam nossa ajuda”, explicou.

Outro problema destacado foi a respeito de um senhor araguarino que tem utilizado da boa vontade de motoristas que passam pelo semáforo da avenida Senador Melo Viana. “Por diversas vezes este senhor foi abordado. Ele tem onde morar, inclusive o levamos para casa muitas vezes. Ele foi encaminhado para o CRAS, mas persiste em continuar pedindo esmolas. Por isto alertamos para que a população não seja sensibilizada, pois, desta maneira alimentará o vício deles, a maioria usuário de drogas”.

Segundo afirmado em entrevista, o transtorno ocorre diariamente, protagonizado por pessoas da própria cidade que estão causando problemas, ou seja, migrantes. No caso de imigrantes, a secretaria de Trabalho e Ação Social atua no Terminal Rodoviário Tancredo Neves onde providencia para que eles retornem à sua cidade natal.

“Durante as abordagens temos o apoio da Polícia Militar, que impede as agressões. Só no caso das feiras-livres que atuo sozinho, pois, segundo representante da PM não há efetivo para ajudar nestes locais”, detalhou o responsável pelo setor do Migrante e Imigrante.

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