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Secretaria aguarda reintegração de posse para entregar imóveis do Bella Suíça

sex, 4 de março de 2016 08:04

Da Redação

Com a reintegração de posse liberada pela Justiça, a Polícia Militar vem promovendo a retirada das dezenas de pessoas que estão residindo em 51 imóveis do residencial Bella Suíça II e III, mas que não estão cadastradas no Programa Minha Casa Minha Vida.

Mais de 30 mil famílias invadiram o residencial Bela Suiça em julho do ano passado

Mais de 30 mil famílias invadiram o residencial Bela Suíça em julho do ano passado

 

Segundo a titular da pasta de Planejamento, Eliane Gussoni, ainda não é possível precisar o número de residências aptas para moradia. “O processo para viabilizar a reintegração de posse é de responsabilidade do banco, enquanto o ato de desocupação fica por conta da Polícia Militar. Após este processo, as casas passarão por uma vistoria com a presença do engenheiro responsável para avaliar o estado de conservação desses imóveis,” explicou.

Os imóveis deverão ser entregues aos proprietários sem nenhuma avaria. Se houver necessidade de reforma, Eliane Gussoni afirma que o recurso virá do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR). Quanto às casas que não foram danificadas, a secretária ressaltou que as chaves serão entregues para que os beneficiários se mudem imediatamente, “mas isto dependerá tão somente da avaliação do imóvel,” completou.

As invasões no residencial Bella Suíça III começaram por volta de julho do ano passado. Na época, a reportagem da Gazeta do Triângulo falou com algumas dessas pessoas quando afirmaram que as casas estavam com as portas destrancadas, enquanto outras assumiram ter cometido vandalismo para entrar.

Na mesma época em que houve o transtorno, a secretaria informou o problema aos órgãos competentes a fim de resolver a situação. Neste período, vários invasores deixaram as casas espontaneamente. Entretanto, o mesmo imóvel acabou sendo ocupado ilegalmente pela segunda vez.

Conforme ressaltou a secretária, a pasta possui um relatório geral com informações de todas as famílias que ocuparam os imóveis. A maioria delas seria de Araguari, enquanto algumas teriam vindo de Uberlândia.

Além da Polícia, outros órgãos, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), representantes de entidades de defesa dos Direitos Humanos, secretaria de Ação Social, estão acompanhando os trabalhos que estão pautados no respeito à garantia dos direitos das pessoas envolvidas.

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