Alô amigos, depois de um recesso por conta do evento do século no Brasil, que fez justiça aos jogadores da seleção de 50 no Maracanã, e resgatou o time que perdeu de cabeça em pé e lutando bravamente até o final, ao contrário dos apagões e apagados de 2014, voltamos com a coluna.

E voltamos para dizer que o campeonato cada vez está mais interessante, com corridas simplesmente incríveis, e outras nem tanto, mas na média é muito interessante ver o desenrolar do campeonato.

Rosberg, que vem disputando o campeonato ponto a ponto com seu companheiro de equipe Hamilton, venceu seu primeiro grande prêmio em casa e ultrapassou em número de vitórias seu pai o lendário KekeRosberg, agora só falta o campeonato mundial, e se depender das declarações de Ecclestone (o ainda homem forte da f1) isso poderá acontecer este ano ainda. Hamilton que coloque as barbas de molho.

No confronto direto o finlandês venceu quatro provas contra cinco de Hamilton, mas lidera pela maior regularidade, com uma diferença de 14 pontos. Das 10 provas deste ano nove foram vencidas pela dupla da Mercedes e Ricciardo da Red Bull, venceu uma prova, a do Canadá.

Para Massa, o campeonato não anda tão bem como prometia, pois embora tenha feito uma pole position esse ano, o piloto brasileiro não sabe ainda o que é terminar uma corrida no podium, coisa que o seu companheiro de equipe Valtteri Bottas parece estar se acostumando com um terceiro e dois segundos lugares na temporada, o finlandês vem sistematicamente batendo Felipe, que é o primeiro piloto da equipe, e ocupa o quinto lugar no campeonato com 91 pontos, enquanto Massa é o décimo com 30 pontos.

O que efetivamente anda acontecendo com o piloto brasileiro? O fato é que, quando não se envolve em acidentes, a equipe erra na troca de pneus ou na estratégia, o que não lhe tem dado bons resultados e, em minha opinião, coloca em sério risco sua permanência na categoria.

O próximo GP será corrido na Hungria, no dia 27 de julho; esperemos que nessa corrida Massa possa fechar o ciclo de má sorte que começou com o grave acidente sofrido por ele, quando uma mola do carro de Barrichello, soltou e atingiu o brasileiro que vinha logo atrás na sua Ferrari.

Para terminar, o ator americano James Garner faleceu neste dia 20 de julho, e embora tenha tido uma carreira de sucesso, James será conhecido sempre por ter protagonizado o melhor filme sobre a Fórmula 1 feito até os dias atuais: GRAND PRIX de 1966, de John Frankheimer. Na pele do piloto Americano Pete Aron, pilotou pela Jordan BRM, onde se envolveu em um acidente no GP de Mônaco com seu companheiro de equipe Scott Stoddart, vivido na tela por Brian Bedford. O filme teve ainda Adolfo Celi (Comendattore Enzo Ferrari), Toshiro Mifume (IzoYamura), Yves Montand (Jean Pierre Sarti), dentre outros. Uma obra prima que merece ser vista em homenagem a Pete (James Garner) Aron. Rest in Peace Champion…

Até a semana!

(*) Advogado, fã da Fórmula 1 desde 1970, e apaixonado pela Ferrari