Radar – Na batida do tambor
sex, 3 de março de 2017 05:26NA BATIDA DO TAMBOR
Como se esperava, após quatro dias de Carnaval, o ritmo foi tranquilo pra não dizer bem calmo sem os debates quentes entre oposição e situação que têm sido frequentes desde a primeira reunião em janeiro. Ontem pela manhã a sessão durou cerca de cinco horas. Como o ano começa depois do Carnaval, feliz Ano Novo para todos nós!
DESENCONTRO
Quem compareceu ontem na tribuna da Câmara Municipal para tirar dúvidas dos vereadores em relação a sua pasta foi o secretário de Saúde João Batista que, aliás, não teve como identificar o autor do convite para que o mesmo estivesse na Câmara. Coube ao vereador Leo Mulata (PP) representar a bancada da oposição e indagar o secretário que, por sinal, saiu-se muito bem até porque, foi prefeito e secretário de Saúde de Araxá.
OCUPAÇÃO DO “HOSPITAL MUNICIPAL”
O secretário de Saúde acabou revelando aos vereadores que a secretaria será mesmo transferida para o prédio ocioso do antigo Pronto Socorro onde também deve funcionar uma UBSF – Unidade Básica de Saúde da Família. Atualmente a prefeitura, segundo informações, paga aproximadamente 30 mil reais em aluguel no imóvel onde funciona a sede na rua Dr. Afrânio.
OPERAÇÃO FORMIGUINHAS
A vereadora Virgínia Alcântara (PTC) acabou pedindo ontem uma mobilização de todos, inclusive dos vereadores, para pressionarem os deputados federais para que não aprovem as mudanças na Previdência que afetam os direitos dos trabalhadores. A vereadora chegou a citar a votação obtida por eles em Araguari.
TELEFONE SEM FIO
Quem aproveitou o discurso da vereadora Virginia para mandar um recado duro para o deputado federal Tenente Lúcio (PSB) foi o vereador Carlos Machado (PSL) que, pelo fato de ter apoiado o mesmo na eleição, espera que ele seja contrário às mudanças previstas pelo governo federal na Previdência.
“PANOS QUENTES”
O vereador Leo Mulata (PP) acabou rechaçando a polêmica criada em torno da incineração de cinco mil quilos de remédios mês passado que estavam vencidos ou perdidos e se encontravam nas prateleiras da Farmácia Municipal da prefeitura. Para ele, isso ocorre em todas as administrações, pois o estado envia grandes quantidades de medicamentos cuja validade acaba expirando antes de chegar à população.
ENCONTRO
Ontem tive o prazer de conhecer pessoalmente o médium Divaldo Franco — considerado o maior líder espiritual em atividade. Ele promoveu mais uma movimentada palestra na vizinha cidade de Uberlândia onde lançou um dos seus trabalhos e falou sobre reencarnação. Prestes a completar 90 anos, “Dí”, como gosta de ser chamado, revelou à coluna que esteve por diversas vezes em Araguari onde tem amigos. Agradeço ao casal Antônio Carlos e Cleusa Resende pela oportunidade que me deram de conhecer Divaldo que é para todos nós exemplo de ser humano.
SEM LEGENDA
Não tenho costume de publicar fotos como esta, mas tive que abrir uma exceção quando recebi essa foto ontem de um leitor desta coluna.
“O prefeito me garantiu que, assim que organizar as finanças, irá cumprir seu compromisso de campanha oferecendo transporte gratuito e precisamos dar créditos a ele!” Do vereador Dhiosney Andrade (PTC).
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Prezado Chargista,
ENTRE ASPAS, HOSPITAL MUNICIPAL
Agora sim !!! Natimorto, assunto proibido, provavelmente o maior GOLPE na POPULAÇÃO, postergado, procrastinado, quase completando a maioridade, comemorada com o BOLO DA PRESCRIÇÃO.
Sem culpados, sem devolução, LIXO de OBRA, LIXO de GESTÃO, não é justo negar-lhe A IDENTIDADE, que não é Posto, Postinho, ou de Corpo de Bombeiros, uma Corporação.
Aliás, ABAFAR uma turfa fumegante plantando ali OS BOMBEIROS, foi a mais impressionante logística na arte da engambelação.
SAÚDE, meu POVO. Engambela-se uma, duas, mas na terceira, sequer se auxilia – e compromete UMA ELEIÇÃO.
Atenciosamente,
Janis Peters Grants.
Adriano imagino o tamanho da sua satisfação em poder ter conhecido pessoalmente o Divaldo Franco. Um homem de grande conhecimento espiritual, dono de uma fé incrível e um ser humano que merece toda admiração e respeito.
Não há nada que uma boa equipe de demolição não consiga resolver naquela desgraçada obra de um devaneio conhecido por hospital municipal. A casca política da administração que a realizou já foi demolida pelo próprio povo, para não restar resquícios de uma administração perniciosa e maldosa é só derrubar o que não serve para nada. Sei que a coisa não é bem assim, demolir e pronto, mas ter algo que lembra um grande descaso com a população araguarina é permanecer no sofrimento. O duro é suportar a casca da inocência, falida diga-se de passagem. Só sendo tolo para não se arrepender de ter votado naquele arremedo de político como fiz. Eu lamento minha grosseria e peço desculpas pelo que fiz, embora não o tenha feito sozinho, um só voto não elege ninguém, mas pesa na consciência. É algo que não se esquece.