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Promotor de Justiça é vítima de atentado em Monte Carmelo

ter, 24 de fevereiro de 2015 01:32
Promotor de Justiça Marcos Vinícius Ribeiro Cunha.Foto: Divulgação

Promotor de Justiça Marcos Vinícius Ribeiro Cunha.
Foto: Divulgação

COM ASSESSORIA – O promotor de Justiça, Marcos Vinícius Ribeiro Cunha, foi baleado por volta de 20h do último sábado, 21, em Monte Carmelo. Segundo informações da Polícia Militar, Marcus Vinícius saía da sede da Promotoria onde atuava no plantão, quando um motociclista se aproximou e efetuou 12 disparos na traseira do veículo do promotor, três atingiram as costas dele, resultando em perfurações no pulmão e rins.

A vítima foi socorrida no hospital de Monte Carmelo onde recebeu os primeiros socorros e em seguida foi transferido para um hospital particular em Uberlândia. O quadro de saúde é estável, mas ainda inspira cuidados, segundo boletim médico divulgado no domingo, 22.

De acordo com informações do delegado Wilton José Fernandes, que atuou na Comarca de Araguari, foram pelo menos 12 disparos, mas nem todos atingiram o veículo. Informações preliminares dão conta de que o promotor ainda conseguiu sair do veículo quando também foi atingido.

A perícia foi feita, porém o laudo ainda não foi entregue ao delegado. “Durante a madrugada deste domingo foram feitas várias diligências e oitivas em comércios e prédios próximos para conseguir informações e imagens de videomonitoramento. As imagens verificadas apontaram o suspeito”, revelou o delegado.

Ainda de acordo com o delegado, trata-se de Juliano Aparecido de Oliveira, filho de um ex-vereador do município. A polícia foi até a residência do suspeito e efetuou buscas. Foram encontradas a motocicleta e uma pistola calibre 32. O homem foi ouvido durante todo o domingo e negava a todo instante sua participação no crime, mas, no fim da tarde, depois de prestar depoimento, assumiu ter tentado matar o promotor.

Valdelei José de Oliveira, ex-vereador e pai do suspeito de executar os disparos, também se apresentou. Segundo a polícia ele seria o principal interessado na morte do promotor, pois perdeu o cargo devido a uma investigação sobre fraudes em contratos de licitação, comandada por Marcos Vinícius; o ex-vereador também foi detido.

O inquérito deve ser concluído em aproximadamente 10 dias.

2 Comentários

  1. Janis Peters Grants disse:
    24 de fevereiro de 2015 às 11:21

    (…)
    principal interessado na morte do promotor
    (…)

    Sobreviver à uma dúzia de pipocos de .380 certamente é para quem tem uma grande missão a ser concretizada.

    Que este Promotor sobreviva, cuide de sua saúde, e não se intimide em transformar seu HORROR pessoal em exemplo de punição e Justiça, se e somente se, ainda pudermos contar com ela.

    Presenciamos o “Aparelhamento do Estado”, uma terminologia relativamente nova, para uma logística antiga, e a luta para que as Instituições não sejam contaminadas por completo não será nada fácil.

    Já estamos fartos de IMPUNIDADES, as mesmas que beneficiam e incitam Agentes Políticos em qualquer instância a praticarem toda ordem de ilícitos que lhes vem à mente, e tudo ficar por isso mesmo, ou postergadas, procrastinadas à prescrição.

    Eu particularmente, enquanto Cidadão e ativo Operador do Controle Social, quero observar o desenrolar deste processo, para constatar até aonde os MANDATOS no Executivo e no Legislativo, e qualquer outra logística agregada – mesmo que inimaginável – manterá uma REDOMA DE IMUNIDADES, garantida – pasme-se – pelos próprios Operadores da Justiça.

    Atenciosamente,
    Janis Peters Grants.

    Responder
  2. Jânia Paula disse:
    24 de fevereiro de 2015 às 15:46

    Sou absolutamente contra toda forma de violência, seja ela física, econômica ou psicológica. Entretanto, quem conhece um pouco dos bastidores dos membros do MPE ou MPF, mesmo sendo contra a violência, compreende reações como essa. O MPE e MPF têm uma cultura fascista extremamente violenta com cidadão, enquanto são condescendentes com pessoas que detém poder político ou econômico. Graças a essa cultura, o MPE e MPF destruíram os Sistemas Penal e Prisional brasileiros, atacando os mais fracos, oprimidos e vulneráveis. Na defesa dessa nefasta cultura, mata-se e destrói-se famílias diuturnamente.

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